Os cinco principais erros de fotografias digitais e maneiras de evitá-los
Dicas de fotografia
Quem deseja obter fotografias de qualidade deve seguir a risca alguns truques e detalhes essenciais para revelar o melhor de cada objeto. A maioria dos equipamentos digitais trazem a facilidade do “ligue e dispare”, útil para quem não entende muito de regulagem do equipamento, mas um recurso que limita a criatividade do fotografo profissional.
Aqui no Blog Fotos que Falam apresentamos dicas para quem ama fotografar e não abre mão de melhorar ainda mais seus conhecimentos sobre esta arte. Elaboramos uma série dos cinco principais erros de fotografias e a maneira correta de evitá-los. Hoje falaremos sobre a importância de conhecer a câmera digital para regulá-la de maneira correta.
Técnicas de fotografias inadequadas
Um equipamento digital que não traz regulagem de foco, prioridade de abertura, programação manual e seleção de ISO geralmente não é uma opção para quem procura registrar fotos com qualidade. Em outras palavras, só se consegue fotos excelentes depois que aprendemos a “preparar” nossa câmera digital para dadas situações. Por isso, como dissemos acima, evite os equipamentos com limitadas configurações do menu da câmera. Prefira perder tempo selecionado o ISO, a focagem, o tipo de flash, a prioridade de abertura e outros comandos, pois assim você garante imagens atrativas.
Imagem simulada de uma câmera digital. É importante conhecer e aprender a utilizar todos os recursos do equipamento, como modo de foco, abertura de diafragma, velocidade do obturador, zoom, equilíbrio de branco, área de foco, medida de exposição, velocidade ISO, entre outros. Procure por estas funções ao comprar sua câmera,
Tenho observado que são poucas as câmeras digitais disponíveis no mercado que trazem o visor ótico. E isso não é bom. O visor LCD, onde se enquadra a imagem focada e se revê aquelas já tiradas, é um grande avança, sem dúvidas, mas é também o responsável por fotografias borradas, especialmente quando a câmera não traz a função estabilizador de imagens. Para evitar fotos borradas, segure sua câmera firmemente, use um tripé ou opte por um modelo com visor ótico. Segurando a câmera sobre o rosto, o resultado final quase sempre é mais satisfatório.
Fotografia é uma arte, e como tal é preciso gastar tempo. Nada de tirar fotos com rapidez, sem se preocupar com os detalhes da cena e configuração da câmera. Sempre que puder, observe os fotógrafos profissionais e repare como eles preparam a cena, se posicionam de várias maneiras e regulam constantemente sua câmera fotográfica. Não se prenda aos ajustes de fábrica. Quase sempre o resultado é mediano. Seja criativo, use seus próprios ajustes e veja a diferença.
E eu com isso?
Talvez você esteja se perguntando: o que eu posso fazer para evitar as técnicas inadequadas de fotografias? A resposta é simples: tenha disciplina. Leia nossos módulos anteriores e treine o ajuste perfeito do seu equipamento, tirando várias fotografias ao longo do dia e sobre várias condições de luz. Um dos maiores truques que aprendi no curso de fotografia que tive a oportunidade de fazer foi sempre enxergar a cena de vários ângulos. A foto de uma flor tirada ao meio dia ficará totalmente diferente de outra foto da mesma flor, mas tirada ao fim da tarde.
Exemplo de como o valor de abertura do obturador influência na captura da imagem. No modo Manual (M) selecione um valor de abertura maior para fotos com menos luz e um valor menor para fotografias mais claras. O ajuste do valor de abertura também é útil para congelar uma cena: quando a velocidade é lenta os objetos em movimento poderão ficar borrados; velocidades maiores permitem congelar um objeto em movimento rápido.
Na próxima postagem veremos que as configurações inadequadas do equipamento também influenciam na captura das imagens. É um assunto de grande importância para aqueles que buscam aprimorar suas técnicas, portanto, não deixe de acompanhar e sugerir temas para os próximos módulos. Até lá!
veja outros módulos aqui: curso e dicas de fotografia
Erros de fotografias digitais - II parte
Os cinco principais erros de fotografias digitais e maneiras de evitá-los
- Segunda parte -
Em nossa postagem anterior, começamos a falar sobre os cinco principais erros de fotografias digitais e apresentamos maneiras simples de evitar o contraste excessivo. Nesta postagem você conhecerá os benefícios de se ajustar o flash da câmera e evitar fotos pouco nítidas.
Alcance inadequado do flash
Antes de optar por um equipamento fotográfico digital, repare no alcance total do flash. Embora a maioria dos fabricantes adote a distância mínima de alcance do flash de três metros, não é raro encontrar equipamentos com alcance de somente dois metros. Uma fotografia num jogo de futebol, por exemplo, requer uma unidade de flash potente, com alcance de, pelo menos, doze metros.
Geralmente os equipamentos que trazem o flash embutido chegam a alcançar os seis metros numa configuração de ISO 100 e uma unidade externa pode ter o alcance de doze metros. Repare que quando utilizamos o flash para temas muito distantes há uma subexposição da imagem. Resultado: fotografias totalmente pretas. Os softwares de edição não conseguem corrigir adequadamente este resultado, por isso siga nossas dicas e aproveite melhor o flash de sua câmera.
Um bom exemplo de como o uso inadequado do flash pode interferir na qualidade da imagem registrada. Para evitar situações semelhantes, conheça bem seu equipamento e teste tirar a foto de vários ângulos.
* Primeiramente varie a configuração ISO do seu equipamento. Tire uma foto com ISO 100 e outra com ISO 400 e veja o resultado. Geralmente a opção ISO 400 aumenta o alcance efetivo do flash em até 50%. Se o objeto focalizado ainda estiver muito escuro, utilize uma fonte extra de luz.
* Experimente também desativar o flash ao fotografar objetos distantes. Segure a câmera com firmeza. Aumente o ISO para 800 e veja se consegue uma imagem melhor. Essa opção pode ser bastante útil, mas não se esqueça do que já falamos aqui: uma configuração de ISO muito alta pode produzir ruídos (granulações) na imagem.
* Chegue perto. Os fotógrafos profissionais sabem que, se quiserem obter a melhor imagem, não só deverão configurar adequadamente o flash, como também se aproximar o máximo possível da ação.
A tabela apresenta as opções mais comuns de flash dos equipamentos fotográficos digitais. Procure-os em sua câmera e veja em que situações utilizá-los.
Na próxima postagem continuaremos apresentando os cinco principais erros de fotografias digitais e como evitá-los. Você verá que técnicas inadequadas de fotografias podem ser as responsáveis por imagens de pouco destaque. Quer comentar sobre esta postagem? Tem alguma sugestão de tema? Dúvidas sobre os assuntos abordados? Não deixe de expressar sua opinião!
CURSO DE FOTOGRAFIA - Módulo I
Arquivado em: curso de fotografia — fotosquefalam at 9:14 pm on Quarta-feira, Junho 18, 2008 Editar
1 – INICIAÇÃO A FOTOGRAFIA
A palavra “fotografia”, traduzida do grego, significa “registro da luz”. O principal componente de uma fotografia é a luz. A luz que reflete na cena cria uma imagem. Além desta noção básica, para se tornar um bom fotógrafo você precisa dominar outras técnicas se quiser que a sua fotografia se destaque. Neste curso iremos abordar as informações práticas que você poderá usar para melhorar suas fotos.
LUZ E EXPOSIÇÃO
A quantidade de luz que atinge um objeto depende das condições atmosféricas, hora do dia, entre outros fatores. Com a dose certa de luz você garante uma foto clara e toda tonalidade da cena é reproduzida conforme seus olhos a vêem. Mais especificamente, estão envolvidos numa fotografia os seguintes elementos: a velocidade do filme*, a abertura*, a velocidade do obturador, a combinação da abertura e do tempo e exposição e o fotômetro.
A velocidade do filme
A norma ISO* (International Standards Organization), indica a velocidade do filme ou seja, sua sensibilidade a luz*.Quanto maior esse número, mais sensível é um filme. Um filme ISO 1600, por exemplo, necessita de pouca luz para obter uma exposição correta, enquanto um filme ISO 25 necessita de seis vezes mais luz.
A abertura
É o tamanho de abertura do mecanismo de diafragma* da lente. Quanto maior a abertura* escolhida, mais luz entrará para expor o filme num dado intervalo de tempo. Para indicar a abertura, usa-se uma série de números de diafragma. Essas regulagens (f-stop*) aparecem numa seqüência da maior abertura para a menor. As mais comuns são f/1.4, f/2.8, f/4, f/5.6, f/8, f/11, f/16, f/22.
Um valor menor de diafragma (f) indica uma abertura maior; um valor maior indica uma abertura menor.
O tempo de exposição
A velocidade controla quanto tempo a cortina do obturador* da câmara ficará aberta. Quanto mais longo o tempo de exposição (ou seja, mais baixa a velocidade), mais luz atingirá o filme. As velocidades são indicadas em segundos e em frações de segundo. As velocidades de exposição mais comuns aparecem ordenadas da mais lenta para a mais rápida: 1 segundo, 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500, 1/1000 de segundo. Existem ainda valores maiores que os aqui indicados.
Combinação abertura/velocidade
Quanto maior a abertura escolhida, menor o tempo de exposição (maior velocidade) para expor corretamente o filme. Inversamente, quanto mais tempo a cortina permanecer aberta, menor a abertura necessária. Por exemplo: uma pequena abertura, como f/16, usada com uma velocidade de 1/2 segundo, vai resultar na mesma exposição obtida com uma abertura maior, como f/11, com um tempo menor – neste caso 1/4 de segundo. Esse princípio é chamado de “exposição equivalente ou reciprocidade”.
O fotômetro
É um acessório que pode ser comprado a parte e serve para indicar a quantidade de luz ideal em qualquer situação. Podemos compará-lo a um minicomputador. O sistema avalia a luminosidade* da cena e indica qual a melhor regulagem, se o ajuste que você fez dará uma exposição correta. Em modo automático, a câmara faz sozinha alguns ajustes - ou todos, como veremos durante o curso.
GLOSSÁRIO
SENSIBILIDADE DO FILME: medida que indica a rapidez ou sensibilidade de um filme à luz e que denomina cada tipo de filme. Valores altos indicam filmes muito sensíveis (chamados “rápidos” porque permitem um tempo de exposição também rápido); valores baixos indicam filmes pouco sensíveis (chamados “lentos” pela lentidão do tempo de exposição).
ABERTURA: a abertura do interior de uma lente que permite a passagem da luz; seu tamanho é regulado pelo diafragma e é expresso em pontos de f/stop.
ISO: série de números que indica a sensibilidade de um filme à luz. As velocidades mais comuns variam de 25 a 1600 ISO. Os filmes de 200 ISO, por exemplo, são duas vezes mais sensíveis do que os filmes de 100 ISO.
DIAFRAGMA: o mecanismo presente dentro da objetiva que controla o tamanho da abertura por meio de palhetas metálicas que se sobrepõem.
F-STOP: valor numérico que indica a abertura da lente. É o resultado da divisão da distância focal pelo diâmetro da abertura da lente. Números pequenos como f/2 indicam aberturas grandes, enquanto que números grandes, como f/22, indicam aberturas pequenas.
OBTURADOR: mecanismo que regula o tempo de exposição. Ele se abre momentaneamente para expor o filme à luz que entra pela abertura da lente, e se fecha após ter obtido a exposição correta.
LUMINOSIDADE: equilíbrio entre as áreas claras e escuras em um motivo a ser fotografado.
Assuntos para o próximo módulo: Modo manual e modo semi-automático e Movimento e Velocidade do disparo.
Será muito importante você deixar seu comentário, suas dúvidas ou sugerir o te ma quevocê gostaria de aprender mais. Você poderá ainda dar sugestões ou até mesmo se você tem algo que queira partilhar no blog a respeito de fotografia, estaremos abertos a sua participação também, desde que venha enriquecer ainda mais este conteúdo.
fotosquefalam - Paulo Franklin
Curso de fotografia - Módulo II
No módulo anterior, nós aprendemos um pouco de “INICIAÇÃO A FOTOGRAFIA”, e hoje vamos estudar sobre como usar o modo manual e automático da sua maquina.
2- Modo Manual e Modo Semi-automático
A maioria dos modelos atuais de câmeras oferece pelo menos dois modos de operação para exposição correta: o modo manual e o modo semi-automático. No primeiro caso regula-se o tempo de exposição e a abertura do diafragma, enquanto no segundo regula-se somente um dos parâmetros, sendo que a câmera irá regular o outro, de acordo com o que você selecionou. Na aula de hoje veremos a diferença dos dois modos.
Modo Manual - O modo manual, em muitas máquinas fotográficas, é identificado pela letra M. Neste modo o fotômetro dá a melhor regulagem para exposição e cabe a você aceitá-la ou não. Você deve regular o diafragma e a velocidade, usando dois controles separados até obter uma indicação da exposição correta. O sistema que mede a luz, incorporado na máquina fotográfica, irá indicar se os valores selecionados estão mais ou menos indicados, e irá sugerir alterações, caso necessário.
Em muitas máquinas fotográficas o modo manual é identificado pela letra << M >>
Modo semi-automático - A maioria das câmeras oferece pelo menos um modo de operação no qual você só precisa definir uma das variáveis – em geral a abertura. A câmera escolhe então a velocidade para uma exposição correta. É o modo “automático com prioridade para abertura”.Há modelos em que você determina a velocidade e câmera ajusta a abertura. É mais rápido que o modo manual e chamado de “automático com prioridade para velocidade”. O automático com prioridade para abertura muitas vezes é indicado com a sigla AV, enquanto que o automático com prioridade para velocidade é indicado com a sigla TV. Alguns fabricantes utilizam outras siglas diferentes de AV e TV. Consulte o manual da sua câmera.
Modo programado - As câmeras de ultima geração oferecem também um modo totalmente automático, geralmente designado por “P”, símbolo de exposição “programada”. Neste modo o computador da câmera determina tanto a abertura quanto a velocidade. O resultado, contudo, pode não lhe agradar.
Programas específicos para assuntos - Grande parte das câmeras digitais possui programas específicos para tipos de assuntos: paisagem, esporte, retratos, crianças, etc. Esses programas escolhem os ajustes que um fotógrafo experiente faria para mostrar o movimento e nitidez em tais cenas.
O símbolo <<P>> que você vê no display indica que o fotógrafo utilizou um dos programas específicos presentes na máquina fotográfica.
3 - Movimento e velocidade do disparo
A velocidade é determinante no resultado da foto. A velocidade do obturador determina de que modo o movimento será interpretado no filme. Há duas opções: congelar o assunto ou deixá-lo sem nitidez, para dar a impressão de movimento. Veja este exemplo: Para fotografar um ciclista você pode decidir bater a 1/500 e obterá uma imagem estática do ciclista ou a 1/30 e transmitirá a imagem de um ciclista num movimento fluido.
Técnica do “panning” - No caso de um assunto em movimento cruzando o seu caminho, como um ciclista, por exemplo, experimente a técnica do “panning” ou varredura. Acompanhe o assunto movimentando suavemente a câmera e disparando ao mesmo tempo. O assunto vai parecer razoavelmente nítido, mas o fundo ficará tremido.
O fotógrafo utilizou um tempo de exposição pequeno, mas seguiu o movimento do carro na pista, obtendo uma imagem que dá a idéia de velocidade.
Assuntos para o próximo módulo: A profundidade de campo e Como evitar fotos pouco nítidas: as vibrações e o equipamento.
Não deixe de expressar o seu comentário, sugestões e dúvidas, pois a sua opinião é muito importante para a interação de outras pessoas no blog e abranger temas segundo sua necessidade. você tem algum tema e gostaria de ter aqui? então escreva…
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PROFUNDIDADE DE CAMPO
Definida de forma simples, a profundidade de campo é a “zona numa fotografia em que o foco está aceitavelmente nítido”. A capacidade de controlar a profundidade de campo é um dos traços que distinguem um fotógrafo profissional de um amador.
Distância focal
Pode-se variar a profundidade de campo, independente da posição em que você está fotografando, usando diferentes distâncias focais.
> Lentes longas: 300 mm ou mais – fazem fotos com pequena profundidade de campo.
> Lentes curtas: 28 mm ou 35 mm – produzem profundidade de campo mais extensa.
> Lentes longas: 300 mm ou mais – fazem fotos com pequena profundidade de campo.
> Lentes curtas: 28 mm ou 35 mm – produzem profundidade de campo mais extensa.
Na primeira foto foi utilizada uma grande-angular de 28 mm. A imagem saiu totalmente focada. Na segunda imagem a profundidade de campo foi reduzida com o uso de uma teleobjetiva de 400 mm.
Distância do Assunto
Quanto mais perto do assunto fotografado, menor a profundidade de campo. Em fotografia macro, a zona de foco é medida em milímetros.
Em qualquer foto, apenas o plano em foco está realmente nítido, mas a zona de nitidez aceitável é mais extensa. Com uma abertura grande (à esquerda) a profundidade de campo é limitada. Com uma abertura menor, uma zona na frente e atrás do assunto aparece razoavelmente nítida.
Plano de foco
A profundidade de campo em geral começa por volta de um terço da distância à frente do ponto que você irá focar e se estendendo dois terços atrás dele (exceto em fotografias macro).
Profundidade de campo e diafragma
Há fotos em que tudo aparece nítido, noutras o fotógrafo obteve outro efeito: apenas o assunto principal está em foco e o restante aparece fora de foco (um colorido suave). Uma das formas de obter esses diferentes efeitos consiste em variar a “profundidade de campo”
Veja este exemplo:
Imagine uma distância fixa de 5 metros. Aqui a profundidade de campo é alternada mudando-se a abertura. Com f/2, por exemplo, apenas o assunto principal aparecerá totalmente nítido. Se fecharmos o diafragma para f/22, tanto o primeiro plano como o fundo entrarão em foco.
Quando a prioridade é a velocidade do obturador (fotografia de ação), então o modo semi-automático com prioridade para velocidade é o mais adequado. Em situações como as de paisagens ou retratos a melhor opção é o modo de prioridade para a abertura.
Veja este exemplo:
Imagine uma distância fixa de 5 metros. Aqui a profundidade de campo é alternada mudando-se a abertura. Com f/2, por exemplo, apenas o assunto principal aparecerá totalmente nítido. Se fecharmos o diafragma para f/22, tanto o primeiro plano como o fundo entrarão em foco.
Quando a prioridade é a velocidade do obturador (fotografia de ação), então o modo semi-automático com prioridade para velocidade é o mais adequado. Em situações como as de paisagens ou retratos a melhor opção é o modo de prioridade para a abertura.
COMO EVITAR FOTOS POUCO NÍTIDAS: AS VIBRAÇÕES
Além de erros de foco, a falta de nitidez das fotos se dá quando a câmera treme ou o assunto se move. Se estiver com a câmera na mão, use uma velocidade alta para compensar o balanço do corpo. Um assunto em movimento sairá tremido, a menos que você use uma velocidade alta.
Para evitar que a câmera trema use um tripé ou qualquer outro apoio.
Para evitar que a câmera trema use um tripé ou qualquer outro apoio.
Veja como segurar a câmera na posição horizontal e vertical
COMO EVITAR FOTOS POUCO NÍTIDAS: O EQUIPAMENTO
A utilização de um tripé é essencial para evitar fotos tremidas. Para usar velocidades mais altas, aumentando a chance de fotos nítidas, prefira um filme rápido, como ISO 400 em vez de ISO 100. Quanto maior for a lente, mais alta deverá ser a velocidade do obturador para que as fotos saiam nítidas.
A regra simples é bater a foto a uma velocidade “pelo menos um ponto acima do valor da distância focal”. Por exemplo, com uma lente de 28 mm, bata a foto a 1/30; com uma lente de 50 mm, bata a 1/60; com uma teleobjetiva de 200 mm, use 1/250 ou mais. Com luz fraca, será difícil fazer fotos com velocidades altas; nesse caso, use um apoio para a câmera, o que evitará o tremido.
A regra simples é bater a foto a uma velocidade “pelo menos um ponto acima do valor da distância focal”. Por exemplo, com uma lente de 28 mm, bata a foto a 1/30; com uma lente de 50 mm, bata a 1/60; com uma teleobjetiva de 200 mm, use 1/250 ou mais. Com luz fraca, será difícil fazer fotos com velocidades altas; nesse caso, use um apoio para a câmera, o que evitará o tremido.
Fonte: adaptado do curso de fotografia National Geografic (Editora Abril)
Assuntos para o próximo módulo: Retratos e Iluminação.
GLOSSÁRIO
FOCAR: refere-se à ação de regulagem das distâncias entre as diversas partes de um sistema óptico, a fim de obter a máxima nitidez da imagem.
MACRO: termo usado para denotar foco muito próximo e a capacidade de uma lente de fazer foco com objetos muito próximo. A Nikon usa o termo “micro”.
ABERTURA: a abertura no interior de uma lente que permite a passagem da luz; seu tamanho é regulado (exceto em lentes-espelho e outras) pelo diafragma e é expresso em pontos de f/stop.
DISTÃNCIA FOCAL: unidade de medida relativa à distância existente entre o centro óptico de uma lente e o plano de foco. A distância focal determina a relação de grandeza de um motivo e a área de cobertura de uma lente.
TELEOBJETIVA: tipo de lente que oferece uma longa distância focal efetiva. O termo atualmente é usado para qualquer tipo de lente com longa distância focal. No formato 35 mm, em geral são chamadas teleobjetivas e as lentes com distância focal maior do que 65 mm.
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No último módulo aprendemos um pouco sobre “profundidade de campo”. Hoje vamos estudar a respeito de tipos de lentes e iluminação.
RETRATOS
Tiramos mais fotos de pessoas do que de qualquer outra coisa. Queremos obter uma imagem que capte a essência de quem está sendo fotografado. Há dois tipos de fotografia de pessoas: retrato em pose e instantâneos. No retrato há uma cooperação entre o fotógrafo e a pessoa fotografada. No instantâneo você age mais como um fotógrafo jornalístico ou documental, indo atrás de momentos que ocorrem sem a sua intervenção. Para ambos é preciso gastar tempo pensando sobre seu tema e a situação, para que você tenha idéias sobre o que quer captar.Ao fazer retratos formais pense: como são essas pessoas? Quais atributos de sua personalidade você quer registrar? São intelectuais, despreocupadas, exóticas, melancólicas? Pense então no que você pode utilizar para transmitir tais qualidades (trajes, poses, ambiente…). A expressão de um rosto é geralmente o mais imediato e claro indício da personalidade, mas todos os elementos da foto contribuem para o sentimento.
Observe primeiro
Encontre o local onde você quer que o sujeito pose e determine a posição de sua câmera. Faça com que a pessoa fique relaxada e à vontade. Geralmente as pessoas ficam tensas no momento em que você está para apertar o disparador, mas depois relaxam. Faça outra foto imediatamente, captando a pose mais relaxada.
Há dois modos de sorrir: a moça da esquerda parece rígida e tímida; a jovem indiana, sem inibições e cúmplice do fotógrafo, aparece totalmente instantânea.
Lentes para retratos
Teleobjetivas curtas – 85,105 ou 135 mm – são melhores para retratos em close-up de rostos ou de fotos de bustos. Elas são mais agradáveis que as lentes curtas e permitem que você se afaste um pouco sem poluir o tema. Lentes longas possuem pouca profundidade de campo: muito cuidado com o foco. Foque o olho da pessoa, o que estiver mais próximo da câmera, e use o botão indicador de profundidade de campo para ver o quanto do rosto está em foco. Se for pouco, você pode utilizar uma velocidade de obturação mais baixa, valor menor de diafragma (f-stop) ou um filme mais “rápido” ou sensível. Para retratos de tamanho natural ou ambientados, você pode usar uma lente normal ou grande-angular para incluir o corpo inteiro ou todo o ambiente. Mas tenha cuidado com a distorção ao usar uma grande-angular.
Uma teleobjetiva curta é ideal para fotos de busto, nas quais, além do rosto, outros elementos – como os ornamentos em ouro da foto acima – destacam a ocasião em que foi feita a foto.
Ângulos da pose
Olhe pelo visor e faça com que seu tema assuma diferentes poses – perfil, três quartos, rosto inteiro, a cabeça inclinada para cima ou para baixo. As poses retratam a individualidade do rosto da pessoa.
ILUMINAÇÃO
A iluminação é o elemento mais importante nos retratos. A luz suave e difusa é geralmente a melhor e mais favorável, mas pode acontecer que, algumas vezes, uma luz lateral mais marcante seja mais apropriada para o seu tema. Pesquise diversos tipos de iluminação para que fique familiarizado com elas. Quando surgir uma situação especial, você será capaz de iluminá-la corretamente.
Luz de janela
As janelas costumam proporcionar uma luz suave, difusa e natural. Posicione a pessoa junto à janela de modo que três quartos do rosto fiquem iluminados pela janela. Se houver luz direta do sol entrando pela janela, torne-a difusa com uma cortina fina, um lençol branco ou papel vegetal.
Flashes de estúdio e lâmpadas photoflood
A iluminação-pradão para retratos é ter a fonte principal de luz (seja flash, seja photoflood) ligeiramente mais alta que o tema e em ângulo de 45º do mesmo, com um refletor do lado oposto para proporcionar uma luz de preenchimento. Torne a luz difusa rebatendo-a numa “sombrinha” ou colocando algum tipo de material difusor na frente dela (papel vegetal ou folha branca servem). Deixe o material difusor a alguma distância para evitar que ele se queime.Uma dica: preste atenção no fundo. Não é bom que ele concorra com o tema ou seja dispersivo. Atente aos elementos indesejáveis – como uma lâmpada, que pode parecer estar na cabeça do seu tema.
Utilizando mais uma luz
Uma segunda luz pode ser usada para iluminar por trás o cabelo da pessoa ou jogar uma luz no fundo. Para a iluminação traseira do cabelo, você deve posicionar a segunda luz no alto e na direção de um dos lados atrás do tema, e utilizar um “funil” – acessório que estreita o feixe de luz. Pode também posicionar a luz embaixo e diretamente atrás do tema para que fique escondida da câmera. Para iluminar o fundo, aponte a segunda luz para ela, lembrando-se de balancear a intensidade com a luz que está incidindo sobre seu tema. Se você estiver usando uma lâmpada photoflood, cheque a iluminação apontando um flash para o tema da posição em que a lâmpada está.
Flashes móveis
Para obter uma luz suave, além de usar os flashes em posições fixas e suavizados por refletores ou materiais difusos, você também pode rebater um flash no teto ou numa parede próxima. Sobretudo em salas brancas ou de cores claras, o flash rebaterá por todo o ambiente, proporcionando uma distribuição uniforme.
Luz externa
Assim como nos retratos em ambientes internos, a iluminação é o elemento mais importante ao se fotografar em espaço aberto. Procure por algo que seja apropriado como fundo para a foto, prestando atenção na maneira como a luz bate em diferentes períodos do dia. A luz quente do começo da manhã e do final da tarde é a melhor. Dias nublados, com sua luz difusa e suave, são bons para retratos em exteriores. Se você tiver de fotografar no meio de um dia ensolarado, encontre um local à sombra para posicionar seu tema, e cuidado com os fundos muito claros.
Mesmo a pouca luz do fim da tarde é suficiente para iluminar o rosto da jovem sentada atrás das janelas.
Fonte: adaptado do curso de fotografia National Geografic (Editora Abril)
GLOSSÁRIO
TELEOBJETIVA: tipo de lente que oferece uma longa distância focal efetiva. O termo atualmente é usado para qualquer tipo de lente com longa distância focal.
GRANDE-ANGULAR: lentes com distância focal mais curta do que o normal com relação ao formato. Isso varia dependendo do formato da câmera, mas em 35 mm, qualquer lente menor do que 40 mm é considerada grande-angular.
Assuntos para o próximo módulo: Retratos ambientados, fotos de grupos e instantâneos.
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RETRATOS AMBIENTADOS Nos retratos ambientados, o fotógrafo coloca o tema em seu ambiente de trabalho usual, retratando não apenas a pessoa, mas algo que ela faz na vida. Retratos ambientados geralmente não são fotos de rosto ou de busto, mas fotos nas quais a pessoa é apenas um elemento da composição.
Pesquise antes. Visite o personagem ou leia sobre ele. Pergunte se você pode ficar um tempo observando o que ele faz. Descubra se há alguma coisa que o seu tema se orgulhe em particular.
O momento certo
Peça ao tema que você ira fotografar para continuar com as atividades normais e não prestar atenção na sua presença. Tire várias fotos, de distância e posições diferentes. Espere o melhor momento. É preciso esperar pelo momento exato em que o seu personagem relaxa, esquecendo que está sendo fotografado. Os retratos ambientados devem expressar as profissões e os interesses dos personagens.
FOTOS DE GRUPOS Você pode querer fazer um retrato da família ou de muitas pessoas durante um passeio. Nos dois casos, lembre-se de que, para que você possa ver o rosto de todos, a luz e o ângulo são muito importantes.
A luz quente de fim de tarde ilumina o rosto das três jovens, evidenciando seus traços, e produzindo algumas sombras.
A composição de um grupo
Para um pequeno grupo num ambiente fechado, utilize as mesmas configurações que usaria para um retrato individual. Se for um grupo grande, arranje-o numa escadaria, numa arquibancada, ou simplesmente faça com que as pessoas da frente de agachem. Certifique de que a luz esteja incidindo igualmente sobre todos e de que as pessoas posicionadas à frente não provocam sombras nas que estão atrás. Tome cuidado com o ângulo do sol e com a maneira como as sombras estão batendo. Dias nublados, com sua luz difusa, são bons para fotos em grupos.Uma dica: brinque com os personagens enquanto você está fotografando. Faça-os rir. Use a sua imaginação para compor a cena.
Grandes grupos
Para incluir todas as pessoas de um grupo numeroso, você talvez precise elevar a posição da câmera e fotografar de cima. Suba nos degraus, numa árvore ou fique em pé sobre uma cadeira perto da mesa de refeição. Cuidado com as piscadas de olhos. É bom ter um centro de interesse, mesmo em fotos de grupos numerosos.
INSTANTÃNEOS
Os instantâneos podem ser de pessoas conhecidas ou de estranhos, em situações íntimas ou em ruas cheias de gente. Às vezes, o tema percebe sua presença mas está distraído, ou por vezes nem sequer está prestando atenção em você. Espere até que algo notável passe na frente do tema. O mais importante é estar preparado.
O que você quer registrar?
Defina que tipo de foto você quer. Se estiver fotografando num mercado, por exemplo, talvez queira captar imagens abrangentes que mostrem como ele é grande, assim como retratos de vendedores durante o trabalho. Procure por atividades que traduzam “mercado”: peixe exposto, pessoas discutindo o preço, caminhões sendo descarregados. Se as pessoas notarem você, sorria e seja simpático. Diga o que você está fazendo. Se estiver se concentrando numa determinada pessoa ou grupo, peça permissão.
A escolha da lente
Se estiver usando uma lente grande-angular, deixe o diafragma (f-stop) prefixado para dar uma grande profundidade de campo. Com teleobjetiva, tente focar num ponto em que seu tema possa vir a está e dê o máximo de profundidade de campo possível, lembrando-se que precisará de uma velocidade de obturação bem alta se sua lente for uma 135 mm ou mais longa, e que seu tema estará em movimento.
Fonte: adaptado do curso de Fotografia National Geografic (Editora Abril)
Assuntos para o próximo modulo: Fotografando a Família: fotografando crianças, aniversários, formatura, casamento e dias festivos.
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CURSO DE FOTOGRAFIA – FASCÍCULO VI
Nossa família é o tema que fotografamos com mais freqüência. As fotos de família não são apenas o que mais temos, mas também as que tratamos com mais carinho. Fazer fotos da família é a melhor maneira de praticar as técnicas de pose e instantâneo. Esteja com sua câmera sempre preparada – nunca se sabe quando uma criança fará algo que você não pode deixar de fotografar. Muitas vezes, trata-se de uma ocasião única que não volta mais. Tenha sempre uma câmera de alto ISO (400), para que possa tirar fotos sem demora. Faça muitas fotos. Seu filho é criança apenas uma vez - e por pouco tempo.
O flash é muito importante em recintos fechados, especialmente se o lugar é bem pequeno. Rebata o flash no teto para difundir a luz ou utilize um flash de preenchimento. Se até mesmo o flash rebatido distrair o personagem, tente usar apenas a luz disponível. Em espaçosa abertos, preste atenção no ângulo do sol e nas sombras que ele está criando. O início da manhã ou o fim da tarde são ótimas ocasiões para fotografar nos dias ensolarados. Se as crianças estiverem correndo, você precisará de uma velocidade alta, de 1/250 ou mais.
Seja no dia do nascimento ou no aniversário alguns anos depois, capte a emoção do evento. No parto, a fotógrafa utilizou alto ISO e flash de preenchimento para iluminar o momento em que o pai mostra o bebê para a mãe.
As fotos-padrão são aquelas que todos nós gostamos: soprando as velas, abrindo presentes, um rostinho sujo com cobertura de chocolate. Esteja preparado para quando o momento chegar e dispare. Soprando as velas: encontre uma boa posição. Se estiver em ambiente fechado, utilize a luz disponível, o flash de preenchimento ou um flash rebatido no teto. Para captar a chama das velas, use velocidade baixa de obturação (1/30 ou menor). Tire fotos antes, quando as bochechas estão estufadas com ar e as velas acesas. Se for aniversário da vovó e tiver um monte de velas, elas podem proporcionar luz suficiente para uma boa foto dela e do bolo sem precisar usar o flash.Experimente fazer uma foto ligeiramente aberta que inclua outras crianças reunidas em volta do bolo. Suas expressões de ansiosa expectativa realmente traduzem “Feliz Aniversário”. Abrindo os presentes: antecipe os momentos quando o papel é rasgado e o novo brinquedo aparece. A expressão da criança diz tudo.Depois da festa, faça algumas fotos da criança com todos os seus presentes amontoados ao redor dela.
As festas infantis são uma ótima ocasião para se fantasiar e escolher um papel a ser representado sem muitas formalidades. Formatura Assim como nos aniversários, você vai procurar pelas fotos-padrão – nesse caso, o formando recebendo seu diploma, a turma jogando seus chapéus para o alto etc. Essas fotos captam a essência da ocasião. Mas procure também por outros momentos – a expressão de orgulho no rosto dos pais.
Registre a alegria da formatura posicionando-se à frente dos novos formandos. Uma velocidade alta capta suas expressões e os chapéus no ar. Casamentos Em ocasiões como casamentos, você irá fazer tanto instantâneos quanto retratos, e a maioria dos momentos acontecerá em ambiente fechado. O interior das Igrejas é geralmente um tanto escuro. Use uma câmera com alta velocidade. Comece pelos bastidores que antecedem o casamento: a noiva sendo penteada, as damas de honra se arrumando, o noivo andando nervosamente, a noiva olhando por uma janela. Nas cenas internas, use um alto ISO e uma combinação de luz disponível e flash de preenchimento ao clicar a noiva. Peça permissão antes de fotografar dentro da Igreja. Faça uma foto da noiva entrando e então dirija-se por trás até um dos lados do altar para acompanhar a cerimônia.
A melhor hora para os retratos formais é geralmente logo após a cerimônia, seja na Igreja, seja quando as pessoas começam a chegar à recepção. A noiva com o noivo, cada um com os respectivos pais, a noiva com suas damas de honra, o noivo com seus padrinhos e acompanhantes e assim por diante. Ao fotografar em espaços abertos, tome cuidado com a luz. Se for no fim do dia, o sol baixo pode ser favorável, mas, se for no começo da tarde, será preciso posicionar seus personagens na sombra. Utilize um flash de preenchimento se o fundo for claro.Na recepção, faça instantâneos enquanto os noivos cortam o bolo. Fique de olho nos momentos especiais: a noiva dançando com o pai, as lágrimas no rosto da mãe. Faça fotos com todos os personagens principais, incluindo o portador das alianças e a menina das flores. Como última foto do ensaio, não se esqueça do carro dos recém-casados indo embora.
Dias festivos
A maioria das fotos de festas será feita em ambientes internos, portanto você deverá utilizar a luz disponível, flash ou alguma combinação desses. No Natal, ascenda todas as luzes do ambiente e, é claro, as lâmpadas da árvore. Monte a câmera sobre um tripé ou outro suporte de câmera e use uma velocidade baixa (cerca de 1/8 em f/2.8) para que as luzes da árvore brilhem. Rebata o flash no teto para iluminar o resto da cena. Não perca a ocasião para tirar ótimas fotos. Faça cópias das melhores fotos, arranje-as como num ensaio e envie a seus parentes. Tenha certeza de que eles as conservarão por muitos e muitos anos.
Fonte: adaptado do Curso de Fotografia National Geografic (Editora Abril) Assuntos para o próximo módulo: composição da imagem, a regra dos três terços.
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CURSO DE FOTOGRAFIA – FASCÍCULO VII
COMPOSIÇÃO DA IMAGEM
As câmeras de hoje permitem que todos possam tirar fotos nítidas, com a exposição correta. Mas poucas dessas fotos tecnicamente aceitáveis satisfazem as exigências de criatividade de alguém que leva a fotografia a sério. A excelência na fotografia, tal como a beleza, talvez dependa de quem a vê, mas a maioria concorda com certos critérios. Um fundo confuso e cheio de coisas, objetos sem importância no centro do quadro ou predomínio de um espaço vazio não são ingredientes para uma foto interessante. A composição é um fator essencial para fotos bem-sucedidas. Uma fotografia pobre em composição vai diminuir a apreciação pelo trabalho. As câmeras de hoje quase batem a foto por você, mas ainda não chegou o dia em que elas possam ser programadas para procurar e ordenar os elementos visuais e obter uma imagem equilibrada. No módulo desta semana iremos sugerir regras que serão muito úteis para criar boas composições.
A composição realizada pelo fotógrafo Sam Abell é perfeita em todos os seus aspectos: observe a harmonia nas proporções entre céu e terra, e entre o primeiro plano e o plano de fundo.
A REGRA DOS TRÊS TERÇOS
A regra dos três terços é a forma tradicional e tem sido usada pelos pintores ao longo dos séculos. O centro de qualquer imagem não é um ponto satisfatório de repouso para o olhar. Uma composição que procura focar no centro é estática, não dinâmica. Para seguir a regra dos três terços, imagine o visor de sua câmera dividido com uma retícula de linhas verticais e horizontais, como um jogo-da-velha. Quando você vê a cena, coloque o assunto num dos pontos de intercessão. Essa técnica funciona bem com enquadramento horizontal ou vertical e a imagem resultante é mais eficaz do que uma composição com o assunto principal no centro do quadro.
Céus cinematográficos
Dê mais efeito dramático a um céu grandioso colocando o horizonte na parte inferior do quadro, alinhado com a linha inferior da grande imaginaria. Se o céu for monótono, porém importante para a mensagem da foto, coloque-o na linha superior.
A linha abaixo do horizonte, que coincide com o aqueduto na contraluz, deixa um amplo espaço para as nuvens (foto acima). A linha alta do horizonte reduz o espaço do céu e destaca os campos de grão iluminados pelo sol (foto abaixo)Fotos: Judith Lange.
Assuntos em primeiro plano e em movimento
Num retrato em close, por exemplo, coloque o elemento mais importante – talvez o olho mais próximo – num dos pontos de interseção superiores das linhas, para evitar muito espaço vazio acima do assunto. No caso de temas em movimento, deixe espaço diante do assunto animado em repouso – um animal ou uma pessoa -, deixe um espaço para ele “olhar”, caso ele não esteja mirando a câmera.
A riqueza das roupas desta gueixa foi realçada pelo enquadramento que localizou seu rosto – mesmo que esteja escondido pelo véu – na parte superior da imagem, evitando deixar espaços vazios acima dele.Foto: Jodi Cobb.
Da esquerda para a direita
Nas culturas ocidentais, estamos habituados a ler da esquerda para a direita e tendemos a “ler” uma imagem também dessa forma. Por isso, é adequado deixar o assunto principal na parte esquerda do quadro.
A utilização da regra dos três terços, com o assunto à esquerda no enquadramento, resulta numa imagem equilibrada e agradável.Foto: Judith Lange.
Composição descentrada
Em qualquer composição descentrada e com um ponto de interesse pequeno, sempre haverá um pouco de espaço vazio no quadro. Nesse caso, componha a imagem de forma que haja um assunto secundário, talvez mais distante, que crie uma imagem mais satisfatória. Deixe o espaço vazio ocupar a imagem somente se você quiser enfatizar a idéia de isolamento.
As três figuras que aparecem descentradas e isoladas na parte baixa do enquadramento ajudam a perceber a dimensão do “Muro das lamentações”, tema principal da fotografia.
OUTRAS TÉCNICAS DE COMPOSIÇÃO
Além do que já vimos, há outros conselhos que podem ajudar você a criar imagens bem equilibradas e interessantes.
Defina bem o ponto de interesse
Evite que o olho do observador se perca vagando pela imagem, procurando um ponto de repouso ou algo para observar. Inclua sempre na composição um assunto que ofereça um ponto de interesse.
O ponto de interesse de uma paisagem não precisa de efeitos especiais: é suficiente uma linha diagonal luminosa que atravessa os campos verdejantes.Foto: Judith Lange.
Uma dica: “Se suas fotos não saem boas, é porque você não chega perto o suficiente.” Essas são palavras de Robert Capa, fotojornalista da Segunda Guerra Mundial.
Apresente uma mensagem clara
Leve em conta componentes artísticos quando estiver planejando sua foto dentro de uma paisagem vasta. Procure o ritmo de elementos repetitivos, ou uma diagonal dinâmica, contrastes de cor, textura ou forma. Ou algo que dê unidade ao conjunto. Trata-se de técnicas sofisticadas que você pode aprender analisando o trabalho de grandes artistas e fotógrafos.
Cores contrastantes e saturadas criam imagens muito sugestivas.Foto: Judith Lange.
Crie profundidade
Use uma lente grande-angular e ponha um quadro assuntos em primeiro plano, no intermediário e no fundo, para dar a sensação tridimensional à imagem, que naturalmente é bidimensional. Elementos como edifícios ou montanhas podem ajudar.
A vegetação em primeiro plano não cria um obstáculo para o observador e se caracteriza por uma moldura baixa que conduz o olhar para a Igreja e para o céu nublado.Foto: Judith Lange.
Tenha ousadia na composição
Os fotógrafos experientes muitas vezes quebram as regras para enfatizar uma mensagem ou criar uma atmosfera. Criatividade e inteligência são mais importantes do que a rigidez na utilização das regras: dica dos fotógrafos da National Geografic.
As regras de composição não são rígidas, como demonstrou aqui a fotógrafa ao cortar a cabeça do assunto principal. Mesmo assim a foto é bem realizada, pois obedece a regra dos três terços, tem uma composição bem equilibrada em um forte centro de interesse.Foto: karen Kasmauski.
Assuntos para o próximo módulo: Paisagens: o que fotografar?
Fonte: Adaptado do curso de fotografia National Geografic.
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FASCÍCULO VIII
PAISAGENS
As paisagens são, depois das pessoas, nossos temas preferidos. O desafio em captar os detalhes essenciais de uma paisagem consiste em exercitar a paciência, reflexão e esforço físico. Muitas vezes nossas fotos de paisagens parecem insípidas e frustrantes. A cena simplesmente não encanta. Geralmente isso acontece devido à falta de um elemento ou tema central. Quando olhamos para uma foto, nossos olhos pedem por algo que chame à atenção. Nas fotos de paisagens, o truque é compor a imagem de tal modo que, seja lá o que o tenha atraído, torne-se isso o centro de interesse.
Na imagem, o fotógrafo James P. Blair transmitiu tanto a vastidão da planície como o detalhe do que ali cresce. As grandes espigas de trigo acrescentam uma noção de profundidade a escala.
Uma dica: se for fotografar um local muito conhecido, olhe em cartões-postais ou livros para ver como outros fizeram e, sem imitar, ter boas idéias para suas fotos.
O QUE FOTOGRAFAR?
Fazer grandes fotos é, antes de tudo, um processo mental. Para começar, pense na natureza do lugar, aquilo que chamou sua atenção e fez você sentir que valia a pena fotografá-lo. Pense nos adjetivos que você usaria para descrever o lugar para um amigo: uma vasta campina, um deserto árido, uma floresta exuberante, uma montanha majestosa, e assim por diante.
As colinas levemente onduladas dão movimento à paisagem.
Se tiver tempo, procure voltar ao local da cena em diversos períodos do dia (ou até mesmo em diferentes estações), para ver como a mudança de luz o afeta.
Uma dica: levante-se cedo. Não apenas por causa da luz, mas também porque há lugares onde é preciso chegar antes da multidão.
Duas fotos da região de Mustang, no Nepal, ilustram a recompensa da espera. A imagem acima está aceitável, mas não muito dinâmica. “Enquanto eu pensava em como melhorar a foto, este garoto apareceu e jogou uma pedra em suas cabras, acrescendo energia e profundidade à imagem”. Diz o fotógrafo Robert Caputo.
A luz do amanhecer ou do final da tarde são geralmente melhores para paisagens, pois o sol baixo possui tons mais quentes e formas longas sombras, que dão profundidade e contorno à cena. Dias nublados podem ser bons para fotografar cenas em que a cor é importante, por causa do aumento da saturação da cor. Céus carregados podem acrescentar um tom dramático e, se você tiver paciência, talvez depare com deslumbrantes raios de sol irrompendo em meio às nuvens.
A sensação de tempestade acrescenta um toque dramático às paisagens. Foto: Judith Lange.
Elementos gráficos
Procure por elementos gráficos que você possa utilizar: um rio ou uma estrada sinuosa, uma sombra expressiva, o ângulo de um penhasco. Utilize-os para levar os olhos do espectador para dentro da foto.
O ritmo visual é importante numa fotografia: neste caso, ele é dado pelo desenho geométrico nas pedras.
Cachoeiras e rios
Para mostrar o borrifo de água no final de uma cachoeira, use uma velocidade rápida de obturação, congelando-o em pleno ar. Se quiser mostrar o fluxo de água numa queda ou num rio, utilize uma velocidade lenta de obturação, por volta de 1/8.
Florestas
As florestas costumam ser um pouco escuras. Utilize um filme de alta velocidade. Procure por raios de luz penetrando a copa das árvores. Procure por um centro de interesse – uma samambaia com uma luz expressiva, desenhos dos troncos das árvores, uma flor. Isso certamente enriquecerá a foto.
Na cena da floresta, a pessoa com um guarda-chuva acrescenta escala e estado de espírito. Foto: George F. Mobley
Praias
As fotos de praia devem transmitir uma profunda sensação de tranqüilidade, de um grande drama, de uma contemplação solitária ou de uma multidão de pessoas tomando sol. Praias e mar estão entre os temas mais fotografados, portanto você deve tentar fugir dos enquadramentos comuns.
Nas praias desertas onde não se encontram elementos de destaque, você pode jogar com as linhas, com os volumes e com o contraste das cores. Foto: Judith Lange.
Fonte: adaptado livremente do curso de fotografia National Geografic (Editora Abril).
Assuntos para o próximo módulo: Aproveitando as más condições climáticas.
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CURSO DE FOTOGRAFIA – CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
FASCÍCULO IX APROVEITANDO AS MÁS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
Os fotógrafos adoram as condições climáticas marcantes – chuva, neve, neblina, céu tempestuoso. Experimente fotografar alguma coisa perto de sua casa nas mais variadas condições de tempo e compare o estado de espírito que cada uma das imagens transmite.
As condições climáticas marcantes podem criar efeitos especiais, como esse arco-íris nas cachoeiras Vitória, no Zimbábue, capturado pelo fotógrafo James Stanfield.
CHUVA
Ao fotografar na chuva procure um local protegido. Use um guarda-chuva ou embrulhe sua câmera com um saco plástico transparente. Para congelar gotas de chuva em pleno ar, use uma velocidade de 1/125 ou maior. A 1/60 a chuva aparecerá como riscos, que se tornam mais compridos quanto menor a velocidade. Gotas de chuva sobressaem mais contra um fundo escuro, mas se isso não for possível, tente incluir outro elemento que deixe claro que está chovendo – pessoas com guarda-chuva aberto ou gotas atingindo uma poça d’água.
Uma velocidade alta “congelou” as gotas da chuva. A velocidade de 1/60 fez com que as gotas ficassem desfocadas contra a lateral escura do trem, sem que as pessoas aparecessem também desfocadas. Foto: Robert Caputo.NEVE
A neve e o gelo, assim como as praias arenosas, são enganadores. O branco brilhante faz o fotômetro (veja módulos anteriores) dar uma exposição insuficiente. Tenha cuidado ao fotografar com flash quando a neve estiver caindo. A luz ressaltará os flocos mais próximos e não iluminará mais nada. Se estiver ensolarado, saia de manhã cedo e no final da tarde. O sol baixo varrendo a neve mostrará mais detalhes e texturas do que o sol do meio-dia. Procure evitar fotografar com o sol diretamente às suas costas. Procure por detalhes que realmente exprimam as informações do frio: um pássaro protegendo a cabeça entre as próprias penas, o ar gelado da respiração de duas pessoas conversando, o gelo num bigode.Uma dica: em condições muito frias, procure manter sua câmera razoavelmente aquecida para que as baterias funcionem com eficiência. Deixe-a dentro do casaco, tirando-a somente para fazer as fotos.
A combinação de velocidade alta de obturação e abertura apropriada congela a ação e registra a neve num branco apropriado. Foto: George F. Mobley.
NEBLINA E NÉVOA
Um navio envolvido pela neblina, a névoa encobrindo uma lagoa: a evaporação da água pode ser muito sugestiva.
A neblina envolve um rio da China numa atmosfera de mistério. À luz do dia, a cena teria transmitido um clima bem diferente. Foto: Robert Caputo.Às vezes, a neblina pode assumir uma tonalidade cinza perfeita ou pode ser tão fina que não atrapalha. Não desanime quando o cenário estiver enevoado. Lembre-se de que a luz difusa é perfeita para certos tipos de fotos melancólicas.
CÉUS TEMPESTUOSOS
Céus expressivos geram uma sensação que não se consegue em nenhuma outra situação, como os pintores clássicos já demonstraram. Lembre-se: se o céu estiver muito escuro, o fotômetro tenderá a apontar para uma superexposição.
Nuvens de tempestade emprestam a esta paisagem aspecto e profundidade que faltariam a um céu ensolarado. Ao deparar com céus tempestuosos, saia com sua câmera. Se começar a chover, proteja-a fotografando sob o beiral de um telhado ou debaixo de um guarda-chuva. Foto: O. Louis Mazzatenta.Fonte: Adaptado livremente do curso de fotografia National Geografic.
Assuntos para o próximo módulo: todos os tipos de equipamentos fotográficos.
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MÁQUINAS FOTOGRAFICAS
CURSO DE FOTOGRAFIA – FASCÍCULO X
A maioria das pessoas conhece o formato 35 mm (com negativos e slides de 24×36 mm), que há anos é o padrão da indústria. Vários formatos já foram oferecidos, mas o último (desde 1996) é o APS (Advanced Photo System), também chamado de formato 24 mm, no qual um quadro do filme mede 17×30 mm – quase 42% menor do que o de 35 mm. Proposto como alternativa, e não substituição, ao sistema de fotografia de 35 mm, ele oferece várias vantagens. As câmeras são mais compactas e a introdução do filme é praticamente à prova de erro humano. O APS oferece três tamanhos diferentes para as fotos (9,6 x 14,4 cm, 9,6 x 16,8 cm e o panorâmico 9,6 x 24 pi 9,6 x 27,6 cm, além dos negativos que são devolvidos ao fotógrafo depois de revelados, dentro do próprio cartucho do filme.
No sistema APS, o laboratório entrega uma folha de contato com as fotos numeradas, facilitando a escolha das que você deseja copiar. Foto: Peter K. Burian
Segundo os fabricantes, a riqueza de informações gravadas no formato APS aumenta a qualidade das fotos e a conveniência para os fotógrafos.
TIPOS BÁSICOS DE CÂMERAS (não incluído o modelo digital)
Existem muitos tipos de câmeras no mercado. Com a chegada do modelo digital, os modelos mais antigos ficaram meio “esquecidos”. Procurando contribuir com os fotógrafos que conservam suas máquinas analógicas ou para quem ainda não se acostumou com os modelos digitais, apresento um breve resumo sobre os tipos básicos de câmeras. Em breve estaremos postando também fascículos sobre os modelos digitais.
> Câmeras compactas de obturador na lente
Nestas câmeras de bolso a lente já contém um dispositivo com o mecanismo do obturador, que se abre e se fecha para permitir a exposição do filme à luz. Também chamadas de “point and shoot” (“aponte e dispare”), essas câmeras em geral são totalmente automáticas. Há modelos para filmes de 35 mm e APS. A maioria delas tem flash incorporado e muitas vêm com lente zoom.
> Câmeras reflex
Apesar da praticidade da câmera compacta, a maioria dos profissionais prefere as câmeras reflex. Esta abreviatura do inglês Single Lens Reflex (Reflexo por Lente Única) significa que você visualiza e bate a foto através da mesma lente. Disponível
em formatos APS, 35 mm e no formato médio (um pouco maior), as câmeras reflex variam de modelos básicos Todos os modelos atuais incluem o recurso de regulagem manual.
em formatos APS, 35 mm e no formato médio (um pouco maior), as câmeras reflex variam de modelos básicos Todos os modelos atuais incluem o recurso de regulagem manual.
> Câmera com telêmetro acoplado
Há outro tipo de câmera que aceita lentes intercambiáveis, tanto no formato 35 mm como no formato médio. São as câmeras nas quais o visor tem um telêmetro separado, com lente própria, acima ou ao lado da lente principal. Graças a um sistema sofisticado, que leva em conta qual lente está sendo usada e qual a distância em foco, o que se vê pelo visor é a imagem que será registrada no filme.
A Leica M6 é um exemplo de câmera com telêmetro.
Comparação entre reflex e câmera com telêmetro acoplado
CÂMERAS FOTÓGRAFICAS GRANDES Câmeras de médio formato
As câmeras de médio formato são utilizadas, em geral, em fotografias de moda, retratos e objetos de arte. Graças ao formato do filme, as imagens saem mais nítidas e detalhadas. As câmeras mais comuns de médio formato pertencem aos sistemas de telêmetro acoplado e reflex. Em razão do maior formato de negativo, essas câmeras são preferíveis por muitos fotógrafos especializados em casamentos ou assuntos industriais e arquitetônicos.
Câmeras “de estúdio” – chapas
As câmeras que usam “chapas” de grande formato são aparelhos altamente profissionais, utilizados principalmente em fotos de arquitetura e publicidade. O uso de chapas de grande formato oferece resultados com grande nitidez e detalhamento.
Bronzino, Retrato de Lucrezia Panciatichi, Galeria dos Ofícios, Florença. Para conseguir imagens perfeitas de obras de arte, como desta pintura Renascentista, é indispensável usar câmeras “de estúdio”, as únicas que garantem a nitidez máxima das imagens.
Como escolher uma câmera fotográfica
É difícil escolher uma reflex de 35 mm dentre as diversas boas marcas que existem atualmente no mercado. Alguns fotógrafos preferem os modelos computadorizados, com recursos de alta tecnologia. O segredo da compra certa é pesquisar. Concentre-se em três ou quatro modelos que possuam os recursos que você deseja, a um preço que você possa pagar. Em seguida avalie suas qualidades de fácil manuseio, a lógica da disposição dos comandos e a simplicidade da operação. Um “test-drive” é essencial. Esse pode ser o passo mais importante para um investimento sensato e vai garantir satisfação a longo prazo com sua compra.
Fonte: adaptado livremente do curso de fotografia National Geografic (editora Abril)
Assuntos para o próximo módulo: Congelando a ação e Aproveitando o movimento.
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“CONGELANDO” A AÇÃO
CURSO DE FOTOGRAFIA – FASCÍCULO XI
“CONGELANDO” A AÇÃO
O mais importante para congelar a ação é usar uma velocidade alta, embora ela dependa do tema e do ângulo em relação a ele. Uma pessoa correndo não requer uma velocidade tão rápida quanto um carro muito veloz. A escolha das lentes também importa. O tema se moverá menos no enquadramento de uma grande-angular do que no de uma teleobjetiva, portanto você deve usar uma velocidade menor.
congelando o movimento
> O tempo de exposição
Como focar temas em velocidade pode ser bem complicado, talvez seja bom encontrar uma combinação de velocidade e abertura que congele a ação e permita alguma margem de foco. Se não conseguir a combinação de que precisa por não haver luz suficiente, mude para um filme mais rápido (ou ISO alto). Ou mude de posição, para que o tema se aproxime de você de um ângulo e possa ser congelado com uma velocidade de obturação um pouco mais baixa. Você pode, contudo, querer pouca profundidade de campo, para que o tema se destaque de um fundo bem suave. Nesse caso, deve-se uma grande abertura.
Mesmo com o movimento dinâmico, o primeiro plano da imagem está nítido, graças a alta velocidade utilizada, embora o uso de uma lente longa tenha gerado um plano de fundo um pouco desfocado, deixando o grupo envolvido por uma nuvem de poeira, com menor nitidez. Foto: James Stanfield.
> Movimento e foco
A melhor maneira de ter uma certeza razoável do foco nessa situação é achar um ponto pelo qual o tema passará e fazer os ajustes de antemão. Coloque a câmera em foco e aguarde que o tema entre no enquadramento. Ajuste previamente também a exposição, para que não tenha de esperar o fotômetro responder ao novo elemento que entrou em seu campo. Congelar a ação com um flash funciona bem em situações sombrias ou escuras, mas lembre-se de que sua câmera tem um sincronismo máximo de velocidade – normalmente entre 1/60 e 1/250 de segundo.
Para conseguir registrar um movimento de beisebol nas bases, é necessário utilizar uma teleobjetiva. Selecione previamente o enquadramento, e aguarde a batida da bola ou o escorregão do jogador. Foto: Jodi Cobb.
APROVEITAR O MOVIMENTO
Você pode usar o movimento para criar fotos dinâmicas, fazendo um panning (ou varredura) com o seu tema ou deixando-o tremido. No primeiro caso, você procura deixar o tema (ou boa parte dele) nítido e o fundo tremido. No segundo, deixa que o movimento do tema crie o efeito “tremido” com a câmera parada.
Nesta foto, o movimento parece “energia pura”. O efeito foi obtido fazendo uma varredura ou pannig da corrida do guepardo, que pode atingir velocidades de até 105 km/h. Foto: Chris Johns
> Panning
A idéia do panning é movimentar a câmera acompanhando o movimento do tema para que a imagem resultante capte um tema nítido contra um fundo sem nitidez. É mais fácil de ser feito em situações de pouca luz. A velocidade de exposição e a velocidade do panning dependem tanto da velocidade usada quanto da distância do assunto. A velocidade entre 1/4 e 1/30 de segundo é um bom campo para o panning. Primeiro encontre o local, um ponto por onde você sabe que seu tema passará e que tenha o fundo que deseja. Ajuste a velocidade e a abertura para a exposição correta. Enquadre a imagem, focando em algo próximo de onde seu tema estará. Então, gire apenas o corpo, sem mexer os pés, capte o tema na lente e siga-o, apertando o botão do disparador assim que ele adentrar o local pré-definido. Não pare o movimento quando tiver soltado o disparador – continue acompanhando. A maneira mais fácil de praticar é ficar parado numa rua e fazer fotos de varredura dos carros que passam. Experimente diferentes velocidades e compare os resultados.
A combinação panning de efeito “tremido” nesta fotografia impressionista feita com esquiadores de fundo parece dizer “movimento”. Foto: Phil Schermeister.
> Fotos tremidas
O próprio movimento é o tema nas fotos tremidas. O objeto que você fotografa torna-se um borrão impressionista que por vezes fica irreconhecível. As fotos tremidas são conseguidas com velocidades baixas - o quanto depende da rapidez com que seu tema está se movendo, mas normalmente 1/8 ou menos. Dica: você pode sacudir a câmera de propósito e aumentar o efeito “tremido”. Mas, como nunca se sabe exatamente o que vai sair, faça varias fotos.
Um tempo de exposição de vários segundos pode transformar um desfile com tochas em um gigantesco rastro de luz. Foto: Robert F. e John E.
> Fotos tremidas com o flash
Você pode criar fotos dinâmicas combinando o efeito panning com um flash. Nesse caso, estará seguindo o tema e segurando a câmera parada, usando uma velocidade baixa para criar movimento e congelando o tema com um flash. Geralmente isso funciona melhor em situações de pouca luz, com velocidade de 1/15 ou mais baixa, dependendo de quão tremido você deseja. No caso de estar usando uma câmera automática, talvez tenha de sair do modo automático se não conseguir sincronia com o flash baixo de 1/60. Nesse caso, passe para o modo manual ou de prioridade de velocidade. Você pode praticar o efeito “tremido” com flash em casa – crianças patinando, alguém juntando folhas com um ancinho no fim do dia, qualquer coisa que tenha movimento. Experimente velocidades baixas, de 1 segundo ou até mais longas.
Era quase noite quando estes monges começaram sua apresentação de dança em um festival na região de Mustang, no Nepal. Com uma velocidade mais lenta e utilizando o flash de preenchimento, o fotógrafo conseguiu obter um leve efeito “tremido”, que realçou o movimento e as cores do hábito do monge. Foto: Robert Caputo.
Fonte: adaptado livremente do curso de fotografia National Geografic (Editora Abril)
Assuntos para o próximo módulo: Fotografando animais.
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CURSO DE FOTOGRAFIA – FASCÍCULO XII
FOTOGRAFANDO ANIMAIS
Fotografar animais, seja seu cão de estimação ou um leão na natureza, exige tempo, paciência e sensibilidade. A primeira coisa a determinar é o que você quer transmitir sobre o animal que está fotografando.
Procure registrar imagens que captem o ambiente do animal, como esta, de um filhote de leão em meio à relva. Uma lente de 300 mm é suficiente para a maioria das fotos. Foto: Robert Caputo
Animais de estimação possuem humores e sentimentos, portanto, procure registrá-los. O pano azul acrescenta um toque necessário de cor e interesse à cena de cães marrons junto de uma parede também marrom. Foto: Joseph H. Balley
Para fotografar pássaros, coloque um comedouro perto de uma janela, junto a uma árvore ou um arbusto, que servirá de poleiro e dará um fundo para suas fotos.
Seja paciente. Fazer fotos de animais silvestres requer muito tempo. Você pode estar muito bem preparado e não aparecer nenhum bicho. Foto: Chris Johns
Leve uma teleobjetiva para o zôo, eleja seu tema, prepare-se e então espere pela ação. Você será recompensado com lindos retratos como este, tirado quando o encarregado borrifou água no papagaio. Foto: Nathan Benn
Os automóveis são excelentes esconderijos. Esta cena tranqüila é realçada pelas linhas da estrada e da cerca que desaparecem em curva na névoa e pela folhagem
em cima. Foto: George F. Mobley
em cima. Foto: George F. Mobley
Dica: leve o mínimo de coisas possível, para que possa se mover rápida e silenciosamente. Uma jaqueta de fotógrafo (vendida no site: www.lojaabril.com.br) com bolsos grandes é útil. Numa pequena mochila também pode caber bastante coisa.
Até mesmo um animal perigoso, como o puma, não ficará tenso se você se mantiver imóvel, em silêncio e em uma posição em que o animal não consiga perceber seu odor.
Devemos aprender a respeitar os animais selvagens para que eles possam viver em liberdade em seus ambientes naturais. Foto: Dick Wolff
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fotosquefalam - Paulo Franklin Fascículo XIII ESCREVENDO COM A LUZ
Olá, estamos iniciando mais um módulo do nosso curso de fotografia, uma contribuição do Blog Fotos que Falam a todos os amantes do mundo das imagens. Hoje falaremos sobre a importância da luz na composição de uma foto.Uma fotografia consiste na luz refletida pelo assunto e registrada nos grãos do filme. Obviamente, não podemos fazer fotografias sem luz. Produzimos imagens usando luz natural, luz artificial ou uma combinação das duas. Uma luz certa é o segredo para realizar uma foto de sucesso.
O fotógrafo James Stanfield conta: “Quando me aproximei da saída da escola dos jovens alunos budistas, a primeira coisa que vi foi a luz que passava pela janela. Não perdi mais nenhum minuto, posicionei a câmera e tirei várias fotografias para não perder aquele momento mágico”.
A QUALIDADE DA LUZ
Costuma-se dizer que uma luz é “suave”, “chapada”, “difusa”, “dura”, “áspera”, e assim por diante. Na fotografia ao ar livre, a qualidade da luz é controlada basicamente pelo sol, assim como pelas nuvens, pelas condições atmosféricas e por quaisquer objetos que estejam obscurecendo o sol.
> Luz duraA iluminação tende a ser dura e direcional quando vem primariamente de uma fonte de luz pequena – um flash, uma lâmpada nua ou a luz direta do sol, especialmente por volta do meio-dia. Os efeitos podem ser muito eloqüentes, com sombras profundas e zonas de alta luminosidade, criando um forte contraste. Os assuntos formam sombras escuras, de contornos duros, a não ser nos casos em que a luz tenha origem diretamente do alto.
O forte contraste de luz e sombra destaca os contornos, dimensões e volumes de um tema arquitetônico. Foto: Judith Lange.
> Luz suave A luz suave vem de uma fonte de luz grande, difusa. Ela é não-direcional, ou seja, envolve o assunto vinda de muitas direções, com acontece num dia nublado. Na luz suave não há pontos de alta luminosidade nem áreas muito sombreadas. As sombras, quando existem, são tênues. Fotos feitas com luz muito difusa são pobres em efeitos dramáticos.
Debaixo da sombra, envolvidos por uma luz leve e suave, mãe e filho descansam sobre um leito de areia. Foto: Joanna Pinneo.
> Neblina e NévoaPartículas microscópicas em suspensão no ar funcionam como um filtro, reduzindo o contraste e esmaecendo as cores para tons pastel. Nessas condições, o aspecto geral é suave, em especial o dos objetos distantes. Esse efeito pode resultar em fotos com um clima interessante.
A neblina cria uma atmosfera de mistério neste rio da China, mas a sua suavidade é tanta que possibilita a visualização de determinados detalhes dos barcos. Foto: Robert Caputo.
> Recursos para modificar a luzQuando a luz for muito dura, você pode pedir à pessoa a ser fotografada que se coloque numa área de sombra, ou então esperar até que venham nuvens que atenuem a luz solar.
REBATEDORESPode ser útil usar um rebatedor dobrável, seja branco, prateado ou dourado, para refletir a luz solar sobre áreas importantes do assunto. A qualidade e a cor da luz vão depender do tamanho e da cor do acessório que você usar, assim como da sua habilidade para determinar a melhor posição para o rebatedor.
PAINÉIS DIFUSORESCom a luz muito forte, pode-se colocar algum material de difusão entre o sol e o assunto. Um deles é uma tela difusora montada numa moldura rígida para facilidade de manuseio. Esse recurso vai suavizar a luz, permitindo obter cores mais vibrantes e, ao mesmo tempo, reduzir o contraste excessivo para um nível que o filme pode aceitar.
UMA DICA: você mesmo pode construir o seu painel rebatedor, com uma cartolina branca coberta de folha de alumínio bem esticada. Como difusor, você pode utilizar uma chapa de plástico de uma certa espessura, ou, no caso de maior luminosidade, várias chapas juntas.
Na natureza, as nuvens são o melhor exemplo de painel difusor, pois atenuam a luz dura e altamente refletora das paisagens. Foto: Judith Lange.
A DIREÇÃO DA LUZ
A luz incide sobre um assunto vinda de qualquer direção, mas em geral há quatro situações básicas de iluminação: iluminação de cima, iluminação frontal, iluminação lateral e contraluz.
A direção da luz do sol em relação ao assunto- nesse caso, de cima e por trás – varia ao longo do dia. O fotógrafo Peter K. Burian esperou até o sol atingir a posição adequada para bater a foto.
> Iluminação de cimaQuando a luz incide sobre o assunto vinda de cima, como ao meio-dia num dia de sol, ela resulta numa imagem “dura”, sem nenhum efeito tridimensional, profundidade aparente ou atrativo visual. As sombras ficam pequenas e muito escuras. Elas podem produzir um efeito marcante, em especial quando o tema for uma forma geométrica projetada no chão, mas parecem pouco naturais para qualquer outro assunto. Em fotos de pessoas, poderá gerar olheiras escuras, criando uma desagradável sombra projetada pelo queixo.
O sol a pino produz imagens paradas.Elementos únicos como esta árvore mostram contornos duros e não projetam sombras. Foto: Robert Caputo.
> Iluminação frontalQuando o sol está batendo nas costas do fotógrafo, a luz incide de frente sobre o assunto. Nessa situação, é fácil fotografar, mas o resultado geralmente é pobre. Formam-se sombras por trás do assunto, criando um aspecto chapado. Se houver pessoas na cena, o sol estará incidindo diretamente no rosto delas, fazendo-as apertar os olhos. Quando o sol está baixo no céu, a luz cálida pode acrescentar interesse, mas é difícil evitar a sombra do fotógrafo. A iluminação frontal pode ser eficaz para reprodução vívida das cores – exceto quando o próprio assunto reflete a luz, produzindo, nesse caso, um efeito ”lavado”.
Para uma foto com detalhamento, a iluminação frontal pode funcionar bem. Porém, ao esperar até que a posição do esquiador em relação ao sol mudasse, o fotógrafo conseguiu criar uma imagem diferente, valorizando a espuma levantada e deixando o esquiador quase
em silhueta. Fotos: Peter K. Burian.
em silhueta. Fotos: Peter K. Burian.
> Iluminação lateralQuando a luz incide sobre o assunto vinda de lado, formam-se bolsões de contraste que realçam a textura e os contornos. Isso pode ser ideal, por exemplo, para as tábuas velhas e gastas de um casebre de madeira, mas essa iluminação não favorece um retrato humano. Em paisagens, a luz lateral aumenta o sentido de profundidade, graças às sombras alongadas. Comumente o contraste é alto, fazendo com que se percam detalhes tanto nas áreas de mais luz como nas de sombra, mas no geral o efeito é bastante agradável.
A luz lateral, embora fraca, foi muito bem usada por James Stanfield para iluminar uma parte dos rostos.
> ContraluzA iluminação por trás pode fazer com que o tema apareça como uma silhueta no filme. A fonte de luz pode ser o sol, o reflexo de uma montanha coberta de neve, uma duna, um céu luminoso, etc. Em alguns casos, o assunto pode estar rodeado por um halo de luz. Normalmente isso produz muito contrate, resultando em fotos com pouquíssimos detalhes, seja no fundo brilhante, seja no tema escuro (a menos que use flash para preencher as áreas de sombra).
Uma cena de nascer ou pôr-do-sol pode resultar numa foto atraente, mas a imagem se torna mais rica quando o fotógrafo inclui outro centro de interesse. Tente encontrar e acrescentar um assunto de primeiro plano nessas situações, em especial algo que funcione bem com silhuetas. Foto: Robert W. Madden.
UMA DICA: em situações de contraluz, cuidado com reflexos de luz na lente, conhecida como flare. Se o sol estiver em quadro, ou imediatamente fora da área da foto, o reflexo pode produzir efeitos indesejáveis, imagens fantasmas do diagrama, uma mancha brilhante sobre a imagem inteira ou linhas irisadas. Você pode evitá-las mudando de posição.
CURSO DE FOTOGRAFIA – FASCÍCULO XIII
Seja bem-vindo a mais um módulo do nosso curso de fotografia. Hoje falaremos sobre os recursos para aproveitar o pôr-do-sol e as silhuetas, apresentaremos dicas para fotografar cidades, monumentos e estátuas. Apresentaremos também sugestões para fotos bem elaboradas de fogos de artifício e como aproveitar o céu à noite. Fotografia significa literalmente “grafia da luz”. O crepúsculo e a noite proporcionam uma das melhores luzes, tanto natural como artificial, para você fazer suas gravuras. A melhor hora do dia, fotograficamente falando, é a ultima hora de luz do sol e a primeira hora do anoitecer.
As silhuetas enganam. Cuide para que o tema principal esteja contra um fundo claro o bastante para ressaltá-lo, como este pescador no rio Orenoco, na Venezuela. Foto: Robert Caputo.
PÔR-DO-SOL E SILHUETAS
Teleobjetivas são geralmente melhores para fotografar o pôr-do-sol por causa do grande disco solar que se apresenta. Se possível, procure por elementos que farão silhueta entre o céu e o sol. Neblinas e nuvens aprimoram o pôr-do-sol ao difundir a luz e tornando o próprio sol suave o bastante para se fotografar, além de proporcionar cores espetaculares. Se for um dia limpo, as melhores fotos talvez sejam do céu logo após o sol se pôr. O intenso azul real do céu em dias sem nuvens dá um ótimo fundo para silhuetas.
Robert Caputo diz: “eis uma prova: fotografias do entardecer, com e sem sol. Um céu cinzento suavizou o sol poente o bastante para inseri-lo por trás das avestruzes na Namíbia. Num dia claro, esperei que o sol forte ficasse abaixo do horizonte antes de fazer uma silhueta das crianças numa aldeia do Quênia. Ambas foram feitas com uma lente de 600 mm”.
CIDADES E METRÓPOLES
Se você for fotografar uma vista de uma cidade logo após o pôr-do-sol, quando há bastante luz para registrar detalhes com uma velocidade baixa, escolha o local à tarde e aguarde a luz. Então observe como a luz muda conforme o céu escurece e as luzes dos edifícios se tornam mais visíveis. Siga fotografando. Há um momento em que a luz do céu e da cidade ficam equilibradas, e você pode obter detalhes de ambos.
Uma dica: saia às ruas ao anoitecer após ter chovido. As luzes, os letreiros de néon, as vitrines e os faróis dos carros refletidos no chão cintilante resultam em lindas fotos. Teste exposições longas com tripé se o enquadramento incluir carros nas ruas.
MONUMENTOS E ESTÁTUAS
Muitos monumentos, estátuas e edifícios ficam iluminados à noite, e você pode utilizar essas luzes para conseguir boas fotos. A luz de holofote é geralmente mais quente que a luz do dia, mas isso não importa muito – mesmo assim, a foto ficará agradável. Se certa cor for importante, utilize um filme para tungstênio ou um filtro azul 80A com filme para luz do dia. Se as lâmpadas forem de vapor de sódio ou de mercúrio, darão uma tonalidade amarela ou verde às imagens produzidas com filme para luz do dia. Do mesmo modo que com as fotos de cidades, procure pelo momento do anoitecer, quando a luz do céu fica em equilíbrio com a luz dos edifícios.
Tente fotografar monumentos ao anoitecer. As luzes estão acesas, mas ainda há cor no céu. Use tripé para que a câmera não trema com a velocidade baixa. O filme para luz do dia dá um tom avermelhado à estátua de Lincoln. Foto: Robert Caputo.
FESTEJOS E FOGOS DE ARTIFÍCIO
Feiras e quermesses são bem iluminadas, e você pode tirar fotos com a câmera na mão e um filme rápido. Utilize flash de preenchimento para instantâneos e faça fotos congeladas com o flash. Fogos de artifício requerem um tripé, pois as exposições são geralmente longas. Use as primeiras salvas de fogos para olhar pelo visor e decidir o enquadramento desejado, então trave a cabeça do tripé. Um único espocar pode ser registrado em 1/30 de segundo utilizando um filme rápido, mas, se você quiser o estourar de vários fogos do mesmo enquadramento, é bom deixar o obturador aberto de 10 a 30 segundos
em média. De modo geral, exponha filmes lentos em f/8, filmes ISO 125-250 em f/11 e filmes ISO 400 em f/16 (para entender estes recursos, consulte os módulos anteriores).
em média. De modo geral, exponha filmes lentos em f/8, filmes ISO 125-250 em f/11 e filmes ISO 400 em f/16 (para entender estes recursos, consulte os módulos anteriores).
Use tripé ao fotografar luzes em movimento, como as dos fogos de artifício. Uma longa exposição fará com que as luzes fiquem desfocadas, enquanto a câmera fixa deixará outros objetos nítidos. Foto: Robb Kendrich.
O CÉU À NOITE
A melhor época para fazer fotos que incluam a luz é nas primeiras noites de lua cheia, assim que ela nasce e está grande, mas não muito clara. Você precisará de uma teleobjetiva se quiser que a lua não apareça apenas um pequeno ponto branco no céu. Se for fotografar a lua em si ou deixar alguma coisa em silhueta na frente dela, lembre-se de abrir um ponto ou dois do diafragma (f-stop) para evitar subexposição e garantir que a lua fique branca.
Para fotografar raios à noite, monte a câmera sobre um tripé e aponte para uma região do céu aonde os raios estejam irrompendo. Se houver muita luz natural no céu – caso ainda esteja anoitecendo, ou pelo fato de você estar próximo de uma cidade, limite a exposição entre 5 e 20 segundos, dependendo da quantidade de luz que houver também no céu. Faça testes para achar a situação ideal para sua foto.
Filetes de raios pintam o filme enquanto o obturador fica aberto
em B. Utilize um tripé e experimente varias aberturas. Foto: Bruce Dale.
em B. Utilize um tripé e experimente varias aberturas. Foto: Bruce Dale.
Por hoje é só, mas não perca nossa próxima postagem. Nela falaremos sobre a maneira correta de fotografar festivais, desfiles e eventos esportivos.
Fonte: material recolhido no curso de fotografia National Geografic (Editora Abril).
FOTOGRAFANDO FESTIVAIS, DESFILES E ESPORTE
Filed under: curso de fotografia — fotosquefalam at 12:44 pm on Wednesday, November 19, 2008 Edit This
CURSO DE FOTOGRAFIA – FASCÍCULO XIII
Você está acompanhando mais um módulo do curso de fotografia oferecido pelo Blog Fotos que Falam. Durante alguns meses estamos discutindo recursos eficientes para fotografar com dinamismo e obter fotos marcantes. Esta semana falaremos sobre os recursos para fotografar desfiles, festivais e eventos esportivos.Festivais, desfiles e esportes proporcionam fotos mais coloridas e dinâmicas, mas esteja você fotografando uma grande parada, o desfile da banda do colegial ou o time de futebol do clube, a localização é de suma importância. É preciso poder vê-los para fotografar.
Pesquise primeiro. Um dia antes, percorra a pé ou de carro o trajeto para encontrar pontos favoráveis. Esquinas são bons lugares de onde fotografar, pois nelas cada banda ou bloco se desvia do caminho, dando uma boa visão dos que vão a seguir. Procure fotografar de dois lugares – um no nível da rua e um mais acima, como de uma sacada, janela ou arquibancada. Estando no nível da rua, procure ficar agachado ou até mesmo deitado para fotografar o grupo de balizas que se aproxima.
Se você for fotografar um festival ou uma manifestação, tire fotos que traduzam a natureza do evento. Procure um local alto para uma foto aberta que mostre o tamanho da multidão. Caminhe entre o público para fazer instantâneos. Se for uma feira do interior, por exemplo, tire fotos das barracas exibindo seus produtos ou do rodeio. Se for um comício, faça fotos dos políticos discursando e das pessoas portando cartazes. Sempre procure detalhes isolados que traduzam a natureza do evento - a mão da criança no desfile segurando a bandeirinha, as esporas de um peão num rodeio, e assim por diante.
A localização também é de suma importância nas atividades esportivas – é preciso que você tenha uma boa visão da ação. Se for um jogo da liga infantil, da segunda divisão ou do time local de futebol, você poderá se movimentar bastante. Nos jogos da divisão especial, a não ser que você tenha um crachá da imprensa, terá de ficar limitado ao seu assento – mas poderá se esgueirar até a frente de vez em quando.UMA DICA: há jogos noturnos com iluminação para a TV. Haverá bastante luz para um filme razoavelmente rápido.
As lentes teleobjetivas são imprescindíveis ao esporte a de 300 mm talvez seja a mais útil, embora às vezes você precise de lentes mais longas. Use um tripé ou monopé. Utilize uma velocidade alta para congelar a ação e um filme rápido para que consiga uma profundidade de campo razoável.Se for fotografar um jogo de futebol, posicione-se junto à linha lateral, próximo de onde seu jogador favorito fica. Certifique-se de que a cabeça do tripé esteja nivelada, para que você possa percorrer a cena com a câmera.
Chegamos ao final de mais um módulo do nosso curso de fotografia. Não perca nossa próxima postagem. Nela falaremos sobre as técnicas corretas para fotografias embaixo d’água, de montanhas, cavernas, florestas tropicais e de pessoas em lugares remotos. Espero por você.
Fonte: material obtido no curso de fotografia National Geografic (Editora Abril)
Queridos amigos que acompanham o blog fotosquefalam, em especial aos que acompanham o curso e dicas de fotografia. Estamos re-postando este módulo pois algumas informaçãoes importantes não foram colocadas na postagem anterior.
Agora está completa. Aguardamos o seu comentário.
CURSO DE FOTOGRAFIA – MÓDULO ESPECIAL
Com a proximidade do Natal, aumentam as expectativas para os presentes e muitos reservam esta época do ano para adquirir a tão sonhada câmera digital. Num universo onde os modelos e marcas se multiplicam a cada dia, escolher uma boa câmera requer conhecimento prévio sobre alguns detalhes indispensáveis. Pensando em você que vai adquirir sua primeira câmera digital ou comprar uma nova, elaborei uma lista com o que há de melhor em recursos, preços e principalmente qualidade fotográfica. A lista abaixo pretende ser um guia para escolha sensata de um bom modelo de câmera digital.
MODELOS BÁSICOS
Uma câmera de 2MP (megapixel) é suficiente para obter uma boa foto no tamanho 10 por 15 centímetros, o formato mais comum dos álbuns de família. A regra básica é esta: quanto maior o número de megapixels que a câmera consegue captar, maior será o tamanho da foto. Contudo, fique atento. Testes em laboratório revelaram que câmeras com valores superiores a 10MP resultaram em fotos com aberração cromática (manchas na imagem). Procure, antes de tudo, uma câmera cujo flash tenha alcance superior a 3 metros e principalmente com uma boa lente. Os modelos abaixo são ideais para quem procura, antes de tudo, preço e simplicidade no fotografar.
Mirage Action – 5 megapixels
Preço: R$ 499.
O modelo da Mirage filma, toca mp3, reproduz vídeos, funciona como webcam e grava voz. È possível também incluir uma gravação de voz na foto e enviar por e-mail.
Pentax T20 – 7 megapixels
Preço: RS 999.
O modelo da Pentax inova por trazer uma canetinha (veja detalhe) que permite escrever e fazer desenhos sobre a foto. Também grava áudios e adciona-os as imagens. Na cor prata, é um modelo elegante e cheio de recursos.
Kodak C610 – 6.2 megapixels
Preço: R$ 299.
O novo modelo da Kodak é ideal para os iniciantes na arte da fotografia. Grava vídeos contínuos em VGA (640 x 480 pixels) e traz 14 modos de cenas já programados. Não é um bom modelo para quem busca fazer grandes fotos: não tem zoom óptico e o alcance do flash é de apenas 2,1 metros. Mas em se pensando em fotos mais modestas, vale a compra.
MODELOS INTERMEDIÁRIOS
Já é possível adquirir uma boa câmera digital sem pagar muito. A frente dos modelos básicos, cujos recursos são limitados e não permitem ao fotógrafo usar da criatividade na hora da composição da imagem, os modelos intermediários trazem inovações que ajudam (e muito) na hora de tirar uma foto. Também chamadas de semiprofissionais, as câmeras intermediarias são ideais para quem procura, acima de tudo, qualidade fotográfica. Os modelos abaixo atendem muito bem a este requisito.
Kodak EasyShare V1073 – 10 megapixels
Preço: R$ 1.300.
Tem uma tela de 3 polegadas (7,6 centímetros na diagonal) sensível ao toque. Faz fotos e filmes de alta definição. Traz o recurso de captura inteligente, onde o software da câmera identifica automaticamente a cena e ajusta as configurações para obter a melhor foto. Tem zoom óptico de 3x, vários modos de cena e bateria que carrega via USB. Talvez a câmera mais revolucionária lançada neste ano. Além de ser cheia de recursos é também muito elegante.
Kodak Z1275 – 12 megapixels
Preço: R$ 1.299.
Este modelo da Kodak, cujos recursos já tive a oportunidade de testar, impressiona pela qualidade fotográfica. Os filmes são gravados em qualidade superior a do DVD e as fotos saem com altíssima resolução. Tem zoom óptico de 5x e recursos que facilitam na hora de fotografar. Mesmo em situações de baixa luminosidade, as fotos são exibidas sem perder os detalhes.
Preço: R$ 699.
A Sansung caprichou neste modelo. Além de trazer a tecnologia PictBridge, é possível também acionar mensagem de voz as fotos, gravar vídeos com áudio em 800×592 pixels, colocar efeitos especiais e divertidos nas imagens (desenho animado, moldura de foto, adesivo) e ainda conta com o recurso reconhecimento de face. O zoom óptico é de 5x. Veredicto: a câmera que traz mais recursos e com preço super acessível.
MODELOS PROFISSIONAIS
Para quem busca uma câmera digital capaz de fotografar com qualidade igual as fotos de revistas, opções não faltam. Com a variedade, o valor das câmeras profissionais tem abaixado muito. Recomendadas principalmente para quem “domina” a arte da fotografia, as câmeras profissionais são o que há de melhor na captura de imagens. Não se impressione muito com os modelos mais caros. Fiz uma longa pesquisa e descobri que você pode adquirir uma mais em conta que tenha mais recursos que outra de maior valor. Preço nem sempre é sinônimo de qualidade. Veja abaixo algumas sugestões de câmeras profissionais e escolha a sua.
Nikon D90 – 12,3 megapixels
Preço: R$ 6.300.
Porque investir numa câmera digital com um preço tão elevado? Resposta: porque você quer registrar muito mais que uma simples foto! Este modelo reflex da Nikon captura imagens de qualidade num tempo rapidíssimo: tira 4,5 fotos por segundo. Também grava vídeos com definição similar a do DVD.
Canon EOS Rebel XSi – 12,2 megapixels
Preço: R$ 6.000.
Destaque aqui para o sistema integrado de limpeza de sensor e o processador de imagens de última geração, que capta fotos em até 12 megapixels. O flash tem alcance de até 10 metros e ainda apresenta zoom óptico de 10,7 vezes. Ganha pontos também por apresentar o visor óptico, essencial para fotos sobre o sol forte, onde a imagem no visor LCD fica prejudicada.
FujiFilm S7000 – 6,3 megapixels
Preço: R$ 4.600.
Modesta nos megapixels e na telinha LCD (apenas 1.8 polegadas), mas cheia de recursos. Este modelo da FujiFilm traz uma lente Super CCD que capta imagens em altíssima qualidade, similar as obtidas em estúdios. Graças ao recurso de interpolação da imagem, consegue gerar arquivos de 12,3 megapixels (mas com a qualidade um pouco reduzida).
Não deixe de acompanhar nossa próxima postagem. Aqui você encontrará dicas valiosas para ingressar no mundo da fotografia digital e registrar muito mais que uma simples foto, mas arquivos que contarão a história de sua vida. Até lá!
Paulo Franklin
http://blog.cancaonova.com
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