Fotografia é minha vida!

"Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o "congelamento" de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual. Fotografar é um modo de comunicar e informar. Seguindo o raciocínio, a linguagem visual fotográfica além de ser mais forte não é determinada por uma língua padrão, não precisando assim de uma tradução, uma vez que o diferem são as interpretações." (desconheço o autor)"

sábado, 28 de janeiro de 2012

Bistrô Vivere Parvo












http://www.vivereparvo.com/


pt-br.facebook.com/pages/Bistro-Vivere-Parvo/171928416207644




(41) 3473-2121 - 9998-1278 - estouocupado@hotmail.com

O MITO GREGO SOBRE A ORIGEM DO MAL: A CAIXA DE PANDORA


Sempre causou perplexidade aos filósofos e teólogos a existência do mal no mundo.
Afinal se Deus é bom, justo, infalível e poderoso, como o mal pode surgir em sua obra e por que o mal parece ser tão difícil de ser suprimido?
Essa indagação gerou os mais diversos mitos explicativos nas antigas tradições, como a saga de Seth e Osíris, no Egito, Ormuz e Ariman, na Pérsia, Adão, Eva e a serpente, entre os hebreus e o mito de Pandora entre os gregos.
Embora sejamos herdeiros da tradição judaico-cristã e o mito de Adão e Eva tenha sido consagrado como verdade literal e absoluta pelos teólogos fundamentalistas judeus e cristãos, precisamos reconhecer a beleza e a profundidade do mito grego de Pandora, que é mais engenhoso e rico em nuances psicológicas.
A estória começa com Prometeu , um dos titãs, escalando o Olimpo e roubando o fogo dos deuses para oferecer aos homens (o fogo do conhecimento?).
Zeus, o rei dos deuses, furioso com tamanha ousadia, prendeu-o e o amarrou em um rochedo, onde um abutre vinha todos os dias comer-lhe o fígado, que se regenerava durante a noite, para ser comido novamente pelo abutre no dia seguinte. Esse mito sugere o sofrimento caudado pela insaciedade do homem e, em outro nível, significa o longo e penoso ciclo de morte e renascimento, que os budistas denominam roda do Sansara.
Zeus, porém, não satisfeito com a vingança desfechada contra o ladrão, resolveu vingar-se também de todos os homens beneficiários  do fogo roubado por Prometeu. Então ordenou que Hefesto, o Deus-ferreiro do mundo subterrâneo, fizesse a mulher.
Hefesto fez uma mulher belíssima chamada Pandora e a apresentou a Zeus antes de ela descer à superfície da Terra. Zeus, admirado com a obra de Hefesto, despachou Pandora para a Terra, mas antes lhe deu uma grande e belíssima caixa de marfim ornamentada fechada e também lhe deu a chave, dizendo-lhe: “Quando você se casar, ofereça esta caixa como dote ao seu marido, mas a caixa só pode ser aberta após seu casamento”.
Em pouco tempo, Pandora conheceu Epimeteu, irmão mais novo de Prometeu e logo se casaram. A princípio, Pandora estava muito feliz com seu casamento e passava os dias cuidando da casa e do lindo jardim, tendo se esquecido da caixa.
Porém Epimeteu viajava constantemente e, certa vez, ficou muito tempo longe de casa. Pandora sentia-se só e triste. Lembrou-se da caixa e foi até o canto onde estava guardada examiná-la curiosamente. Enquanto observava os lindos detalhes e adornos externos, Pandora pareceu ouvir pequenas vozes gritando lá de dentro e dizendo: “Deixe-nos sair!..Deixe-nos sair...”. Pandora não podia esperar mais. Foi correndo buscar a chave e imediatamente abriu a tampa da caixa. Para sua grande surpresa centenas de pequeninas e monstruosas criaturas, parecendo terríveis insetos, saíram voando lá de dentro, com um zumbido assustador.
Muitas dessas horríveis criaturas a picaram na face e nas mãos e saíram em enxame pela janela, fazendo um barulho infernal. Logo a nuvem desses insetos cobriu o sol, e o dia ficou escuro e cinzento. Apavorada, Pandora fechou a caixa e sentou-se sobre a tampa.
As picadas dos insetos doíam muito, mas algo mais a estava preocupando: Ela estava tendo toda a espécie de sentimentos e pensamentos sombrios e odiosos que nunca tivera antes. Sentiu raiva de si mesma por ter aberto a caixa. Sentiu uma grande onda de ciúme de Epimeteu. Sentiu-se raivosa e irritada. Percebeu que estava doente de corpo e de alma.
Súbito pareceu-lhe ouvir outra vozinha gritando de dentro da caixa: “Liberte-me! Deixe-me sair daqui!”. Pandora respondeu rispidamente: “Nunca! Você não sairá ! Já fiz tolice demais em abrir essa caixa!”
Mas a voz prosseguiu de dentro da caixa: “Deixe-me sair, Pandora! Só eu posso ajudá-la!”
Pandora hesitou, mas a voz era tão doce, e ela se sentia tão só e desesperada,que resolveu abrir a caixa. De lá de dentro saiu uma pequena fada, com asinhas verdes e luminosas que clarearam um pouco aquele quarto escuro, aliviando a atmosfera que se tornara pesada e opressiva. “Eu sou a Esperança”, disse a fada. E prosseguiu: “Você fez uma coisa terrível, Pandora! Libertou todos os males do mundo: egoísmo, crueldade, inveja, ciúme, ódio, intriga, ambição, desespero, tristeza, violência e todas as outras coisas que causam miséria e infelicidade. Zeus prendeu todos esses males nessa caixa e deu a você e a seu marido. Ele sabia que você iria, um dia, abrir essa caixa. Essa é a vingança de Zeus contra Prometeu e todos os homens, por terem roubado o fogo dos deuses!”
Chorando copiosamente, Pandora disse: “Que coisa terrível eu fiz! Como poderemos pegar todos esses males e prendê-los novamente na caixa?”
“Você nunca poderá fazer isso Pandora!” Respondeu tristemente a fada da Esperança. “Eles já estão todos espalhados pelo mundo e não podem mais ser presos!”
“Mas há algo que pode ser feito: Zeus enviou-me também, junto com esses males, para dar esperança aos sofredores, e eu estarei sempre com eles, para lembrar-lhes que seu sofrimento é passageiro e que sempre haverá um novo amanhã !”
Em um ponto, o mito de Pandora é essencialmente diferente do mito de Adão e Eva.
O mal que se propagou no mundo também faz parte de uma decisão de Zeus e não da intervenção de um adversário externo, como Satã, que tem planos e desígnios contrários ao Deus Supremo.
Embora no constructo mitológico o surgimento dos males esteja descrito como uma “vingança de Zeus” está claro que foi uma Conseqüência de os homens se terem apropriado de um elemento divino – a autoconsciência e o conhecimento do bem e do mal, simbolizados pelo fogo dos deuses, mas ainda não estarem maduros para lidar com esse poderoso elemento, até então de posse exclusiva dos deuses.
Os homens adquiriram uma faculdade de conhecimento até então exclusiva dos deuses e se tornaram potencialmente divinos, mas ainda eram primários e animalizados (nos mitos, este estágio da humanidade é representado pelos titãs ou pelos homens da Atlântida) para saberem lidar com essa força divina que agora existia em sua alma.
Analogamente, podemos citar o fato de que os chimpanzés aprenderam a técnica de usar pedras para quebrar nozes, mas imaginem quantos males aconteceriam na floresta se eles aprendessem a fabricar dinamite.
O homem físico não passa de um chimpanzé ligeiramente aperfeiçoado, dotado de uma centelha de consciência que pertence à ordem divina do Universo. Essa coexistência entre nossa natureza animal e nossa natureza divina é a causa de todos os males, pois o conflito é inevitável enquanto a natureza divina ainda não “domou” e “domesticou” totalmente a natureza animal.
No mito de Adão e Eva, parece que existe uma possibilidade de se evitar o pecado e a queda, enquanto no mito grego essa inevitabilidade é evidente: Uma vez que Prometeu roubou o fogo dos deuses, as conseqüências viriam inevitavelmente: Zeus sabia que Pandora abriria a caixa, enquanto no mito hebreu parece que Deus não sabia se Adão obedeceria ou não à proibição divina de comer o fruto proibido.
Aos compararmos a versões mitológicas análogas da cultura hebraica e da grega, não queremos valorizar uma e desvalorizar a outra, mas sim destacar o fato de que as tradições refletem o contexto cultural e religioso dos povos a que se destinam.
A cultura hebraica jamais poderia supor que Deus pudesse também dar origem ao mal, visto que seria inadmissível que um Deus Bom e Justo pudesse originar o mal.
A cultura grega jamais poderia admitir que o Deus Supremo pudesse ter um adversário e opositor, visto que um Deus Sábio e Poderoso não poderia ter sua obra obstruída por algum adversário.

Sempre que aplicamos atributos e qualificações à Divindade, essas distorções são produzidas, porque as atribuições são qualificações antropomórficas feitas pelos próprios homens , que criam uma imagem de Deus, como uma imagem sublimada de si próprios, projetando nela as imagens e ideais mais valorizados pelas diversas sociedades humanas.


fonte : http://www.sociedadeteosofica.org.br/bhagavad/site/livro/cap56.htm

Báu de Pandora - Segredos















Segredos todos nós temos.

São salas sombrias, portas com trancas, 

caminhos vividos e dores adormecidas.

São pedaços da vida que deixamos, 

misteriosamente, atrás de nós, estender-se 

nas sombras para vestir-se de silêncio, 

aparentemente, esquecidos.

São histórias que sagram na alma e que

 desencadeadas, se enroscam, se agarram 

e embalde nos deixam esquecê-las.

São como um baú de preciosidades misterios

as, escondido no sótão da nossa mente com 

o intuito de reguardar imagens, demarcar 

vivências, esconder derrotas ou impasses e,

 predestinado a permanecer na escuridão.

É proteção mística, tal qual a caixa de 

Pandora, que encerra dentro em si mistério,

 vida, sonhos perdidos, esquecido canto,

 prisioneiro sentimento e outros tantos 

momentos à depurar para não nos tragar

 no tempo e roubar da vida o encanto.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Book Gestante de Gabriela











10 dicas para quem vai posar para um book de grávida


Você está pensando em fazer uma sessão de fotos (com fotógrafo profissional ou não) para guardar para sempre sua imagem de grávida? 



As fotos do book de grávida são uma lembrança que você vai ter de uma fase tão cheia de expectativa e emoção. O BabyCenter Brasil recolheu com fotógrafos e com leitoras dicas e toques para você tirar o máximo da sua sessão de fotos. 



Não espere demais: faça o book entre as semanas 30 e 36 

A opinião dos fotógrafos é que a época ideal para fazer o book de grávida é entre o sétimo e o oitavo mês, quando a barriga já está bem redondinha e saliente, mas a mulher ainda não está tão inchada. 


Se você quer fazer o book, programe-se para tirar as fotos entre a 30a. e a 36a. semana de gravidez. 

Durma sem nenhuma lingerie no dia da sessão 

Essa é a dica da fotógrafa Janine Trassi: no dia em que for tirar as fotos, não vista nenhum tipo de calcinha e sutiã, nem durante a noite, nem durante o dia, e use uma roupa bem soltinha. 




"Mesmo que não se faça o nu lateral tradicional da gestante, inevitavelmente a lateral dos seios e dos quadris deve aparecer nas fotos, por isso é preciso ter cuidado com essas marcas de roupa!", diz a fotógrafa. 


Faça uma maquiagem bem leve 

A maquiagem precisa ser leve, só corretiva mesmo. Como você vai tirar fotos de corpo inteiro, diferenças no tom da pele (entre o rosto e o pescoço, por exemplo) acabam aparecendo. Talvez você precise esconder algumas estrias indesejadas na barriga. Se tiver a linha vertical no meio da barriga, mostre sem medo! Ela é marca registrada da gravidez. 


Para o cabelo, faça no máximo uma escova. A ideia é que você esteja linda, mas bem natural. "Nada de penteados elaborados ou maquiagem de festa!", afirma a fotógrafa Janine Trassi. 


Considere posar para as fotos em casa 

Converse com o fotógrafo para ver o que ele acha de fazer as fotos na sua casa. Em casa você não precisa se preocupar em levar as roupas adequadas, fica mais à vontade e o clima fica mais íntimo. 


Fica mais fácil também para usar objetos do bebê na composição das fotos, ou usar o próprio quartinho do bebê como cenário para algumas fotos. 


É claro que a casa precisa estar mais ou menos em ordem, e ter pelo menos uma parede neutra. O ideal é levar o fotógrafo até sua casa antes da sessão, para o profissional avaliar o clima e as possibilidades. Se não der, envie fotos. 


Pense na opção de fazer fotos ao ar livre 

Leitoras do BabyCenter Brasil contaram que ficaram muito satisfeitas com sessões de fotos feitas ao ar livre: na praia, em um parque... É claro que tudo depende do que o fotógrafo concorda em fazer. Mas as fotos ao ar livre tendem a ficar mais naturais que as feitas em estúdio. 


Fotos ao ar livre também são uma boa opção para quando o fotógrafo que vai fazer as fotos não é profissional. Prefira o começo da manhã e o fim da tarde para as condições mais bonitas de luz. 


Roupas: quanto mais básicas, melhor 

Separe calças básicas e tops que deixem a barriga à mostra. O preto é o mais neutro. Uma camisa branca também funciona muito bem. 


Procure não usar, em princípio, nenhum tipo de acessório (relógio, joias etc.) Se tiver alguma coisa de valor sentimental que você queira usar, leve e peça a opinião do fotógrafo, até para valorizar a peça. 


Use objetos significativos para compor as fotos 

Se você não for fazer as fotos na sua casa, faça uma malinha e leve objetos simbólicos. Vale o sapatinho do bebê, o casaquinho de tricô que a vovó fez, o porta-retrato com a foto de alguém especial que não está presente... 


Inclua o papai nas fotos 

"Morri de chorar quando vi a foto do meu marido com a barrigona", contou uma leitora do BabyCenter Brasil. Outra concordou: "O papai, apesar de um pouco tímido, também participou das fotos e ficou lindo!". 


"Nós fizemos fotos bem carinhosas entre nós, bastante beijo na barriga e carinho no olhar", contou outra leitora. 


Você também pode incluir filhos mais velhos. As fotos ficam lindas e muito significativas. Mas procure se organizar para a criança ficar na sessão só por algum tempo, ou leve outra pessoa para tomar conta dela enquanto você posa para as outras fotos sozinha. Não vai dar muito certo tentar relaxar e tirar fotos lindas tomando conta de outras crianças ao mesmo tempo. 


Pesquise opções de poses e vá com imagens na cabeça 

Antes da sua sessão, dê uma olhada na galeria de fotos de books de grávida do BabyCenter, para já ter uma ideia das poses de que gosta e de que não gosta. 


Pesquise também no site do próprio fotógrafo e faça uma busca geral na Internet. Assim você já vai para a sessão sabendo quais fotos quer fazer com certeza e que tipo de coisa prefere não fazer. 


Procure alternativas para baratear o book 

Se não dá para pagar um fotógrafo profissional, reserve um dia para uma sessão especial de fotos e faça toda a preparação como se fosse fazer um book mesmo. Peça a uma amiga ou ao papai do bebê para tirar as fotos. Não economize nas poses! Não tire uma foto só em cada pose. Tire muitas. Com a fotografia digital, fica fácil ir selecionando o que não ficou bom. 


Existem também outras alternativas. Uma leitora contou que encontrou um estúdio que fazia as fotos na hora. "Saiu bem mais barato do que com um fotógrafo particular". Outra afirmou que comprou a sessão num site de compras coletivas. 


Use sua criatividade para fotografar o barrigão. A melhor dica vem de uma leitora: "Esteja linda e sorridente e tudo vai ficar perfeito!" 


O que importa é ter uma lembrança bonita da fase da gravidez. Mas saiba que, depois que o bebê chegar, as fotos de grávida acabam perdendo um pouquinho o charme diante das fotos da grande estrela da família: o seu bebê! 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Boudoir.



Boudoir originalmente (e antigamente) era um quarto destinado à arrumação das mulheres — o lugar de apertar o corselet e se jogar no pó de arroz. Uma espécie de closet da época da Vovó!
Hoje para a fotografia, Boudoir é uma tendência internacionalmente conhecida (bastante atacada pela crítica devido ao uso indevido da pela conotação sensual das fotos) que quando bem executada, é de extremo bom gosto. Infelizmente, tenho visto vários fotógrafos (aqui no Brasil principalmente) optando de forma vulgar/brega por este tipo de ensaio o que acaba, muitas vezes por falta de estudo, expondo as suas clientes.
Para dar aquele help amigo às ladies que gostam do estilo e aos fotógrafos que pretendem se arriscar nesse mercado, hoje o Atelliê dá uma aulinha (básica!) para não ser motivo de constrangimento e conseguir arrancar suspiros de bom gosto.
Vamos lá?


A proposta do estilo Boudoir é exaltar a feminilidade da mulher, de uma maneira muito natural e simples, tendo como cenário ambientes comuns, como suítes (na minha opinião aquelas com algum toque vintage combinam muito mais com a essência do que é Boudoir) e o figurino composto por lingeries (não muito provocativas) e roupas em tecidos leves.
Dica: O retrô casa muito bem nestas produções bem como muita, muita iluminação natural!

Acho que o motivo de tamanha popularidade da Fotografia Boudoir é a capacidade de tornar qualquer mulher uma diva! O diferencial do fotógrafo é ter um olhar que valorize o melhor de cada pessoa, às vezes usando enquadramentos bem diferenciados mas que oferecem um efeito e tanto para quem vê o trabalho pronto. Para resumir em apenas uma palavra eu diria: Elegância.
A moda ultimamente, tem sido presentear o maridão antes do casamento com um book Boudoir. Mas lembre-se que se quiser realmente impressionar, procure um fotógrafo com um portfolio bacana ao invés de cair na lábia dos charlatões por aí… separei algumas fotos que exemplificam o que é esse tipo de fotografia, que eu particularmente, acho lindo!


Não tem nada de vulgar, não é mesmo? Estas fotos que mostrei, onde tudo é muito bem feito, são partes de um trabalho impecável executado pelo estúdio The Boudoir Vixen, que trabalha com suas modelos/clientes de uma forma maravilhosa!

A arte da boa Fotografia: Composição.


Uma das decisões que o fotógrafo precisa tomar é onde se posicionar e para onde apontar a câmera. Embora os avanços tecnológicos  que a exposição e focalização sejam com freqüência determinadas automaticamente, é sempre o fotógrafo que decide como enquadrar a imagem no visor e a composição, portanto, é essencial para simplificar o mundo desordenado à nossa volta.
Em vez de simplesmente achar o que fotografar, há meios de enfatizar algumas partes da cena, enquanto se tenta esconder ou disfarçar outras. Isso é composição. Significa colocar coisas em ordem — mais ou menos como dispor palavras numa sentença para contar uma história pessoal ou fazer um relato em primeira mão do que se viu.
Embora existam regras que podem orientar suas composições, é importante ter em mente que há mais de uma maneira de enquadrar uma foto perfeita e é possível montar um variado portfolio durante uma curta permanência em uma locação, simplesmente trabalhando duro na composição.
Parte do processo de composição implica decidir onde colocar o principal motivo dentro do quadro. Muitos fotógrafos simplificam a composição de suas fotos, mantendo apenas um motivo principal e dispondo todos os demais elementos de modo a torná-los secundários. É possível colocar esse foco principal no centro do quadro, uma abordagem útil quando se quer mostrar a harmonia ou tranquilidade de uma cena, ou enfatizar a simetria que se percebeu no motivo. Entretanto, essa abordagem pode fazer a composição parecer elaborada demais.
Na maioria das cenas, vale a pena colocar os elementos-chaves fora do centro. Isso produz uma foto de aparência mais dinâmica, pois cria desequilibrio dentro do quadro.

Compreender bem o que é composição lhe permite estudar muitas possibilidades diferentes dentro de uma mesma cena. Ao explorar tantas posições da câmera quanto possível, você não estará apenas descobrindo novos ângulos do motivo em si — descobrirá também que o primeiro plano e o fundo da fotografia mudam a cada novo ponto de vista. Dê alguns passos para o lado, por exemplo, e o primeiro plano da foto com grande-angular pode mudar completamente. Do mesmo modo, aproximar-se do motivo, ou usar uma lente alternativa, pode ter efeitos radicais sobre o fundo.
À medida que você se movimenta, entram no campo de visão elementos diferentes, que podem ser usados para equilivrar o motivo ou enquadrar a foto. A iluminação também mudará e isso abre novas possibilidades de obter um novo ângulo num local já muito conhecido — sem levar  em conta as diferentes horas do dia e estações do ano, que ainda podem lhe dar outras ideias.
Horizonte Baixo
Nesta foto, o céu predomina e o horizonte está bem baixo no quadro. Tradicionalmente, o horizonte é colocado no terço superior nas fotos de paisagem, mas não tenha medo de variar, afinal o céu pode lhe parecer mais interessante e assim ocupar dois terços da foto.
(© Lívia Fernandes)
Quadros dentro de Quadros
E embora seja possível dar às fotos depois de clicadas qualquer forma e tamanho, há também maneiras de inovar no enquadramento no momento que se fotografa. Quadros dentro de quadros pode ser um meio de esconder detalhes em primeiro plano que distraem a atenção, mas também é um meio de dar às fotos uma sensação de profundidade, pois os quadros acrescentam outra camada à imagem, observe este exemplo de quadro fora de foco.
(© Larissa LaLi)
Extremos de Luz e Sombra
Nesta fotografia do cantor e compositor carioca Cícero, a silhueta de um portal garante uma moldura ornamentada para o foco óbvio da imagem. É interessante perceber e brincar com este forte contraste entre diferentes intensidades de iluminação.
(© Marcos Alves - Agência O Globo)
Momento Exato
Composição não é somente enquadrar a foto, mas também apertar o obturador no momento certo. Tirada no momento errado, a foto poderá perder um pouco de sua força. Em algumas situações (como um vencedor cruzando a linha de chegada) preparativos e prática contam tanto quanto a sorte, mas são especialmente em eventos menos previsíveis que momentos mágicos podem ocorrer — quando dois ou mais elementos podem se juntar repentinamente para criar uma composição artística e dinâmica, como o exemplo que pode ser observado no movimento do cachorro e da criança em primeiro plano, bem como nos olhares e expressões dos meninos mais afastados.
(© André Felipe de Medeiros)
Olhe para cima
Vale a pena ficar atento como a luz natural está mudando ao longo de sua visita ou photoshoot. Aqui, as nuvens resolveram sair do caminho e um raio de luz iluminou de repente garantindo uma iluminação totalmente nova ao ambiente que estava sendo fotografado.
(©Larissa LaLi)
Paisagem Tonal
Numa imagem bidimensional, podemos perceber a forma e a textura graças a sutis variações de tom. Uma maçã vermelha, por exemplo, não terá a mesma cor e matiz em toda a sua superfície visível. Embora a forma seja considerada vital em fotografias de natureza morta e retratos, também é fundamental em paisagens. Nesta foto, são as sutis diferenças nos tons de bege (do chão ao céu) que revelam ao espectador as ondulações e a percepção da solidez.
(© Sull Maia)
Uso de Sombras
Embora à primeira vista essa imagem parecer ter uma única cor, a luz que entra pela janela produz sombreado suficiente para revelar a forma da modelo. A padronagem na roupa de cama gera um contraste com a suavidade da textura da pele que nos convida para um questionamento: quanto você observa da forma dos objetos que fotografa? Aprenda a olhar os detalhes para entender como o tom se altera em diferentes superfícies.
(© Isadora Ribeiro)
Escolha do Plano de Fundo
Padrões espontâneos ou não são um plano de fundo agradavel e repousante. Aqui, cadeiras empilhadas constituem um fundo bastante interessante e uniforme, cuja padronagem de cores não conflita com a modelo que continua sendo o foco óbvio de atenção.