Fotografia é minha vida!

"Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o "congelamento" de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual. Fotografar é um modo de comunicar e informar. Seguindo o raciocínio, a linguagem visual fotográfica além de ser mais forte não é determinada por uma língua padrão, não precisando assim de uma tradução, uma vez que o diferem são as interpretações." (desconheço o autor)"

quinta-feira, 3 de março de 2011

Fotografias que fizeram história!


Diz o dito popular que uma imagem vale mais que mil palavras; em determinadas ocasiões valem bem mais. Às vezes, uma simples fotografia pode mudar o Mundo, fazer tremer toda a sociedade. A seguir algumas fotos mais importantes de todos os tempos.


A IMAGEM DE CHE
A famosa foto de Che Guevara, conhecida formalmente como "Guerrilheiro Heróico", onde aparece o seu rosto com a boina negra olhando ao longe, foi tirada por Alberto Korda em 5 de Março de 1960 quando Guevara tinha 31 anos num enterro de vítimas de uma explosão. Somente foi publicada sete anos depois.

O Instituto de Arte de Maryland - EUA denominou-a "A mais famosa fotografia e maior ícone gráfico do Mundo do século XX". É, sem sombra de dúvidas, a imagem mais reproduzida de toda a história expressa um símbolo universal de rebeldia, em todas as suas interpretações, (segue sendo um ícone para a juventude não filiada às tendências políticas principais).
A AGONIA DE OMAYRA
Omayra Sanchez foi uma menina vítima do vulcão Nevado do Ruiz durante a erupção que arrasou o povoado de Armero, Colômbia em 1985. Omayra ficou 3 dias jogada sobre o lodo, água e restos da sua própria casa e presa aos corpos dos próprios pais. Quando os paramédicos de parcos recursos tentaram ajudá-la, comprovaram que era impossível, já que para tirá-la precisavam amputar-lhe as pernas, e a falta de um especialista para tal cirurgia resultaria na morte da menina. Omayra mostrou-se forte até o último momento da sua vida, segundo os paramédicos e jornalistas que a rodeavam. Durante os três dias, manteve-se pensando somente em voltar ao colégio e a seus exames e a convivência com os seus amigos.
O fotógrafo Frank Fournier, fez uma foto de Omayra que deu a volta ao mundo e originou uma controvérsia a respeito da indiferença do Governo Colombiano com respeito às vítimas de catástrofes. A fotografia foi publicada meses após o falecimento da menina.
Muitos vêem nesta imagem de 1985 o começo do que hoje chamamos Globalização, pois a sua agonia foi vivenciada em tempo real pelas câmaras de televisão de todo o mundo.

A MENINA DO VIETNÃ
No dia 8 de Junho de 1972, um avião norte-americano bombardeou a população de Trang Bang com napalm. Ali encontrava-se Kim Phuc e a sua família. Com roupa em chamas, a menina de nove anos corria no meio do povo desesperado e no momento, que as suas roupas tinham sido consumidas, o fotógrafo Nic Ut registou a famosa imagem.

Depois, Nic levou-a para um hospital onde ela permaneceu por durante 14 meses sendo submetida a 17 operações de enxerto de pele.

Qualquer um que vê essa fotografia, mesmo que menos sensível, poderá ver a profundidade do sofrimento, o desespero, a dor humana na guerra, especialmente para as crianças.

Hoje em dia Pham Thi Kim Phuc está casada, com 2 filhos e reside no Canadá onde preside a "Fundação Kim Phuc", dedicada a ajudar as crianças vítimas da guerra e é embaixadora da UNESCO.

EXECUÇÃO EM SAIGON
- "O coronel assassinou o preso; mas e eu... assassinei o coronel com minha câmara? - Palavras de Eddie Adams, fotógrafo de guerra, autor desta foto que mostra o assassinato, no dia 1 de Fevereiro de 1968, por parte do chefe da polícia de Saigon, a sangue frio, num guerrilheiro do Vietcong.

Adams, correspondente em 13 guerras, obteve por esta fotografia um prémio Pulitzer; mas ficou tão emocionalmente tocado com ela que converteu-se em fotógrafo paisagístico.

A MENINA AFEGÃ
Sharbat Gula foi fotografada quando tinha 12 anos pelo fotógrafo Steve McCurry, em Junho de 1984. Foi no acampamento de refugiados Nasir Bagh do Paquistão durante a guerra contra a invasão soviética. A foto foi publicada na capa da National Geographic em Junho de 1985 e, devido ao seu expressivo rosto de olhos verdes, a capa converteu-se numa das mais famosas da revista e do Mundo.

No entanto, naquele tempo ninguém sabia o nome da garota. O mesmo homem que a fotografou realizou uma busca à jovem que durou exactos 17 anos. Em Janeiro de 2002, encontrou a menina, já uma mulher de 30 anos e pôde saber o seu nome. Sharbat Gula vive numa aldeia remota do Afeganistão, é uma mulher tradicional pastún, casada e mãe de três filhos. Ela regressou ao Afeganistão em 1992.

O HOMEM DO TANQUE DE TIANNANMEN
Também conhecido como o "Rebelde Desconhecido", esta foi a alcunha que foi atribuido a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso ao ser gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República Popular Chinesa.

A foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo Mundo. O jovem estudante (certamente morto horas depois) interpôs se a duas linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a sua vida para opor-se a um esquadrão militar.

Na China, a imagem foi usada pelo Governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão.

PROTESTO SILENCIOSO
Thich Quang Duc, nascido em 1897, foi um monge budista vietnamita que sacrificou-se até a morte numa rua super movimentada de Saigon no dia 11 de Junho de 1963. O acto foi repetido por outros monges. Enquanto o seu corpo ardia sob as chamas, o monge manteve-se completamente imóvel. Não gritou, nem sequer fez um pequeno ruído.
Thich Quang Duc protestava contra a maneira que a sociedade oprimia a religião Budista no seu país. Após a sua morte, o corpo foi cremado conforme a tradição budista. Daí você poderia perguntar:
- "Existiria mais alguma coisa para cremar?"
Hum hum... durante a cremação o seu coração manteve-se intacto, pelo que foi considerado quase como santo o coração foi transladado aos cuidados do Banco de Reserva do Vietnã como relíquia.
ESPREITANDO A MORTE
Em 1994, o fotógrafo Sul-Africano Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzer de fotojornalismo com uma fotografia tomada na região de Ayod (uma pequena aldeia em Suam), que percorreu o mundo inteiro.
A figura esquelética de uma pequena menina, totalmente desnutrida, recostando-se sobre a terra, esgotada pela fome, e ao ponto de morrer, enquanto num segundo plano, a figura negra expectante de um abutre se encontra espreitando e esperando o momento preciso da morte da menina.

Quatro meses depois, abrumado pela culpa e conduzido por uma forte dependência às drogas, Kevin Carter suicidou-se.

THE FALLING MAN
The Falling Man é o título de uma fotografia tirada por Richard Drew durante os atentados do 11 de Setembro de 2001 contra as torres gémeas do WTC. Na imagem pode-se ver um homem atirando-se de uma das torres. A publicação do documento pouco depois dos atentados irritou a certos sectores da opinião pública norte-americana. Acto seguido, a maioria dos meios de comunicação se auto-censurou, preferindo mostrar unicamente fotografias de actos de heroísmo e sacrifício.
TRIUNFO DOS ALIADOS
Esta fotografia do triunfo dos aliados na segunda guerra, onde um soldado Russo agita a bandeira soviética no alto de um prédio, demorou a ser publicada pois as autoridades Russas quiseram modificá-la. A bandeira era na verdade uma toalha de mesa vermelha e o soldado aparecia com dois relógios no pulso, possivelmente produto de saque. Sendo assim foi modificada para que não ficasse feio para os soviéticos.
 
 
fonte: http://omundodafoto.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário