Fotografia é minha vida!

"Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o "congelamento" de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual. Fotografar é um modo de comunicar e informar. Seguindo o raciocínio, a linguagem visual fotográfica além de ser mais forte não é determinada por uma língua padrão, não precisando assim de uma tradução, uma vez que o diferem são as interpretações." (desconheço o autor)"

domingo, 30 de janeiro de 2011

Fotografando à noite - mini curso de fotografia




Olá pessoal, vamos dar continuidade ao curso de fotografia? Neste próximo capítulo será ensinado como usar a velocidade baixa do obturador para fazer fotos à noite. Está bom demais essas dicas.
Retirado do site da Canção Nova.
Hoje falaremos sobre os recursos para aproveitar o pôr-do-sol e as silhuetas, apresentaremos dicas para fotografar cidades, monumentos e estátuas. Apresentaremos também sugestões para fotos bem elaboradas de fogos de artifício e como aproveitar o céu à noite.
Fotografia significa literalmente “grafia da luz”. O crepúsculo e a noite proporcionam uma das melhores luzes, tanto natural como artificial, para você fazer suas gravuras. A melhor hora do dia, fotograficamente falando, é a ultima hora de luz do sol e a primeira hora do anoitecer.
As silhuetas enganam. Cuide para que o tema principal esteja contra um fundo claro o bastante para ressaltá-lo, como este pescador no rio Orenoco, na Venezuela.
Foto: Robert Caputo.
Pôr-do-sol e silhuetas
Teleobjetivas são geralmente melhores para fotografar o pôr-do-sol por causa do grande disco solar que se apresenta. Se possível, procure por elementos que farão silhueta entre o céu e o sol.
Neblinas e nuvens aprimoram o pôr-do-sol ao difundir a luz e tornando o próprio sol suave o bastante para se fotografar, além de proporcionar cores espetaculares.
Se for um dia limpo, as melhores fotos talvez sejam do céu logo após o sol se pôr. O intenso azul real do céu em dias sem nuvens dá um ótimo fundo para silhuetas.
Robert Caputo diz: “eis uma prova: fotografias do entardecer, com e sem sol. Um céu cinzento suavizou o sol poente o bastante para inseri-lo por trás das avestruzes na Namíbia. Num dia claro, esperei que o sol forte ficasse abaixo do horizonte antes de fazer uma silhueta das crianças numa aldeia do Quênia. Ambas foram feitas com uma lente de 600 mm”.
Cidades e metrópolis
Se você for fotografar uma vista de uma cidade logo após o pôr-do-sol, quando há bastante luz para registrar detalhes com uma velocidade baixa, escolha o local à tarde e aguarde a luz. Então observe como a luz muda conforme o céu escurece e as luzes dos edifícios se tornam mais visíveis.
Siga fotografando. Há um momento em que a luz do céu e da cidade ficam equilibradas, e você pode obter detalhes de ambos.
Uma dica: saia às ruas ao anoitecer após ter chovido. As luzes, os letreiros de néon, as vitrines e os faróis dos carros refletidos no chão cintilante resultam em lindas fotos. Teste exposições longas com tripé se o enquadramento incluir carros nas ruas.
Monumentos e estátuas
Muitos monumentos, estátuas e edifícios ficam iluminados à noite, e você pode utilizar essas luzes para conseguir boas fotos. A luz de holofote é geralmente mais quente que a luz do dia, mas isso não importa muito – mesmo assim, a foto ficará agradável.
Se certa cor for importante, utilize um filme para tungstênio ou um filtro azul 80A com filme para luz do dia. Se as lâmpadas forem de vapor de sódio ou de mercúrio, darão uma tonalidade amarela ou verde às imagens produzidas com filme para luz do dia.
Do mesmo modo que com as fotos de cidades, procure pelo momento do anoitecer, quando a luz do céu fica em equilíbrio com a luz dos edifícios.
Tente fotografar monumentos ao anoitecer. As luzes estão acesas, mas ainda há cor no céu. Use tripé para que a câmera não trema com a velocidade baixa. O filme para luz do dia dá um tom avermelhado à estátua de Lincoln.
Foto: Robert Caputo.
Festejos e fogos de artifício
Feiras e quermesses são bem iluminadas, e você pode tirar fotos com a câmera na mão e um filme rápido. Utilize flash de preenchimento para instantâneos e faça fotos congeladas com o flash.
Fogos de artifício requerem um tripé, pois as exposições são geralmente longas. Use as primeiras salvas de fogos para olhar pelo visor e decidir o enquadramento desejado, então trave a cabeça do tripé.
Um único espocar pode ser registrado em 1/30 de segundo utilizando um filme rápido, mas, se você quiser o estourar de vários fogos do mesmo enquadramento, é bom deixar o obturador aberto de 10 a 30 segundos em média. De modo geral, exponha filmes lentos em f/8, filmes ISO 125-250 em f/11 e filmes ISO 400 em f/16 (para entender estes recursos, consulte os módulos anteriores).
Use tripé ao fotografar luzes em movimento, como as dos fogos de artifício. Uma longa exposição fará com que as luzes fiquem desfocadas, enquanto a câmera fixa deixará outros objetos nítidos. Foto: Robb Kendrich.
O céu à noite
A melhor época para fazer fotos que incluam a luz é nas primeiras noites de lua cheia, assim que ela nasce e está grande, mas não muito clara. Você precisará de uma teleobjetiva se quiser que a lua não apareça apenas um pequeno ponto branco no céu. Se for fotografar a lua em si ou deixar alguma coisa em silhueta na frente dela, lembre-se de abrir um ponto ou dois do diafragma (f-stop) para evitar subexposição e garantir que a lua fique branca.
Foto: James Stanfield.
Para fotografar raios à noite, monte a câmera sobre um tripé e aponte para uma região do céu aonde os raios estejam irrompendo. Se houver muita luz natural no céu – caso ainda esteja anoitecendo, ou pelo fato de você estar próximo de uma cidade, limite a exposição entre 5 e 20 segundos, dependendo da quantidade de luz que houver também no céu.
Faça testes para achar a situação ideal para sua foto.
Filetes de raios pintam o filme enquanto o obturador fica aberto em B. Utilize um tripé e experimente varias aberturas.
Foto: Bruce Dale. Fonte: material recolhido no curso de fotografia National Geografic (Editora Abril).

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