Fotografia é minha vida!

"Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o "congelamento" de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual. Fotografar é um modo de comunicar e informar. Seguindo o raciocínio, a linguagem visual fotográfica além de ser mais forte não é determinada por uma língua padrão, não precisando assim de uma tradução, uma vez que o diferem são as interpretações." (desconheço o autor)"

domingo, 30 de janeiro de 2011

Diversificação da luz na fotografia


Sempre procuro novidades da fotografia para passar para você mas hoje irei reforçar uma teoria que havia introduzido há um tempo atrás neste blog. Encontrei este texto abaixo que fala dentre outras coisas, de luz. É uma dissertação de mestrado, apresentada no Curso de Pós-Graduação de Comunicação e Poéticas Visuais, da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação do Câmpus de Bauru.
Conceituação: luz dura e luz suave
A iluminação pode ser gerada por várias fontes de energia luminosa. A mais poderosa e conhecida é a luz gerada pelo sol. No entanto nem só da luz do sol vivem as produções. Por esta razão foram desenvolvidas fontes de luz artificiais para que o produtor possa delas se utilizar conforme os resultados que pretende em uma cena.
Independente se naturais ou artificiais há dois tipos básicos de fontes de luz: a luz chamada dura e a luz chamada suave. Luz dura é aquela que produz sombras bem definidas, com a transição entre a sombra e a parte iluminada bem demarcada. A luz dura é bem definida e tem seus feixes luminosos em uma mesma direção, por isso é chamada de luz direcional.
Luz suave é a que produz sombras desfocadas, indefinidas, com a transição entre o claro e escuro pouco demarcada. A luz suave é difusa e não direcional pois os feixes luminosos propagam-se em diferentes direções.
Dentro dos dois tipos básicos, duras e suaves, existem as gradações de mais ou menos dura e mais ou menos suave. Os diversos refletores tem características próprias cada um dentro de uma faixa de atuação.
O sol, por ter seus feixes luminosos praticamente alinhados na mesma direção, gera sombras duras, portanto está enquadrado dentro da fonte de luz do tipo dura. No entanto a mesma luz do sol que é rebatida em uma parede branca tem os feixes luminosos espalhados para várias direções tornando-se, à partir da parede, uma fonte de luz suave.
Portanto devemos considerar que a luz deve ser caracterizada nem sempre pela fonte mas sim pela luz que toca a cena de interesse. A fonte de luz pode ser do tipo dura, mas se os feixes que iluminam uma cena parte da fonte dura e depois rebatem em uma superfície para só então iluminar a cena, então devemos considerar que estamos utilizando uma luz suave.
http://soniabittencourt.blogspot.com

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