Fotografia é minha vida!

"Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o "congelamento" de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual. Fotografar é um modo de comunicar e informar. Seguindo o raciocínio, a linguagem visual fotográfica além de ser mais forte não é determinada por uma língua padrão, não precisando assim de uma tradução, uma vez que o diferem são as interpretações." (desconheço o autor)"

domingo, 30 de janeiro de 2011

Máquina analógica ou digital?


Tive a curiosidade de ler hoje a respeito das vantagens da máquina analógica e digital, na verdade nem posso dar muita opinião a respeito da analógica porque a minha primeira máquina profissional foi digital. O que percebi é que cada uma delas tem a sua excelência específica e portanto não darei descrédito a nenhuma.
Conheço muitos fotógrafos que preferem a máquina analógica à digital. Cada um tem a liberdade de escolha. Só tem um probleminha, muitas marcas já não fabricam mais a máquina analógica.
Após verificar várias opiniões na internet, achei interessante o texto abaixo, que se encontra no site: www.colorfotos.com.br/digital_ana.htm que foi atualizado em 11/2008 e, portanto copiei algumas partes para você.
"O assunto mais discutido hoje na fotografia, entre os profissionais, é se o equipamento analógico ou a máquina digital é melhor. A questão é complexa, mas não se trata de preferência. Existem sim, diversos fatores a serem analisados. O mercado tenta empurrar a qualquer custo o equipamento digital, pois as grandes empresas estão ganhando dinheiro como nunca antes com a fotografia. Antigamente um sujeito comprava uma Hasselbald e a usava para o resto da vida.
Hoje, além de se atualizar a cada 2 anos, o fotógrafo que usa equipamento digital compra chips e outros acessórios que fazem a festa dos fabricantes. Por esta razão, os grandes fabricantes de máquinas fotográficas tentam nos convencer que a fotografia analógica está superada. Vamos abordar a questão por tópicos.
1) Qualidade (atualizado 11/2008)A qualidade das digitais melhorou de forma incrível nos últimos anos. Hoje já existem modelos no mercado, como a Hasselblad digital e a Canon D1 que se igualam às maquinas analógicas. O problema porém continua na hora de ampliar a foto: o processo a partir do negativo (ou cromo no caso do cibachrome), consegue uma maior profundidade de campo e tem maior capacidade de realçar áreas escuras.
2) Preço (atualizado 11/2008)O preço das máquinas de ponta varia, sendo que uma analógica dura para o resto da vida enquanto a digital fica ultrapassada em poucos anos (e quebra com mais facilidade). A vantagem no preço da digital é que não se gasta com filmes e revelação. As novas máquinas digitais, com grande capacidade de reprodução de cores e megapixels, atualmente estão muito mais caras que as máquinas analógicas.
3) Por segmento:
Jornalismo - a máquina digital é a mais adequada, pois o foto-jornalismo requer agilidade. Hoje um jornalista tira uma foto no Sudão, a manda por telefone celular para a redação no do jornal no Brasil, e em menos de uma hora a foto está publicada na versão on-line do jornal.
Publicidade - o cliente exigente prefere as máquinas analógicas, pois a qualidade é superior. O cliente com baixo orçamento prefere as máquinas digitais, pois não precisa pagar por filmes e revelação dos mesmos. As novas máquinas digitais já estão substituindo as máquinas analógicas também na publicidade. A Hasselblad digital é a preferida.
Moda - é o segmento onde a máquina analógica reina quase que absoluta. As grifes de renome dão valor absoluto à qualidade. (atualizado 11/2008) Também na moda o digital está começando a ganhar cada vez mais espaço.
Banco de Imagens - este segmento dá preferência a imagens analógicas, pois podem ser ampliadas para tamanhos maiores. Mas também este segmento está, aos poucos, se adaptando a realidade das máquinas analógicas.
Arte - artistas geralmente preferem a máquina analógica, pois é um processo de fotografia mais "puro". A fotografia digital é uma simulação do processo analógico e uma simulação nunca é o original.
Natureza - fotógrafos de natureza preferem as máquinas digitais, pois eles experimentam diferentes situações de luz ao longo do dia. No equipamento analógico, precisariam trocar o filme diversas vezes ou usar três máquinas ao mesmo tempo, enquanto no equipamento digital é possível se adaptar as diferentes condições de luz com o apertar de um botão.
Resumo: Se a questão é somente qual é a melhor máquina em termos de qualidade, a digital ou a analógica, a analógica é melhor, se olhando o processo inteiro, desde a captação, até a ampliação em papel fotográfico. A fotografia digital é uma simulação do processo analógico, e dificilmente uma simulação é melhor que o processo original. Mas, para fins de reprodução em catálogos comerciais, onde a imagem precisa ser digitalizada antes de ser impressa, as digitais estão começando a superar as analógico.
Quando a questão é praticidade, a digital ganha de longe da analógica. Não há filmes e revelação, o resultado é instantâneo. Outra vantagem é que a ASA pode ser trocada com um simples apertar de um botão, enquanto nas máquinas analógicas é preciso trocar de filme em diferentes situações de luz. Mas a qualidade da imagem ampliada em papel fotográfico infelizmente não é a mesma".

Fotografia de moda

Fotografia de moda

Quando me matriculei em um curso profissional na cidade onde moro, Belo Horizonte, gostava apenas de fotos de natureza e paisagem. Se houvesse pessoas no local em que eu queria fotografar, as esperava sair ou procurava outro local para clicar.
Bem, como sou uma metamorfose, me matriculei nesse curso porque sabia que iria aprender sobre muitas áreas da fotografia, como casamento, estúdio, book interno e externo, natureza, fotojornalismo, produto e outros, e, dessa forma, iria identificar as áreas que mais gosto. Como as coisas mudam! Atualmente, gosto de colocar pessoas na maioria das fotos que tiro. Acredite!
Passei a gostar delas, foi uma evolução natural. Diversidades étnicas, rostos, cores, desejos.... As pessoas são vidas, movimentos e por isso devem ser retratadas e eternizadas. Na aula de estúdio, comecei a me interessar por moda, comprei um livro de fotografia e moda. “Nas sombras de um sonho: História e linguagens da fotografia de moda”. Autor: Cláudio Marra”, peguei algumas amigas como cobaia e fiz alguns books.
Acesse o meu blog.
para ver os books.
Continuando essa história, em uma das revistas que li da Vogue, me agradou demais as fotos do fotógrafo Gui Paganini. O cara é simplesmente fera, super criativo e ousado. Fotógrafo há quase 20 anos, ele é paulistano e um dos fotógrafos mais requisitados para clicar reportagens de moda. Veja abaixo algumas de suas fotos e acesse o seu site para ver todas elas.
http://soniabittencourt.blogspot.com

O olhar para os detalhes


Em termos gerais, a fotografia macro define-se como fotografia a curta distância, em que se tenta representar o objeto fotografado no tamanho mais natural possível.
Gosto muito de detalhes de objetos, viajar no mundo das miniaturas é simplesmente sensacional! Ainda não tenho a lente apropriada, mas será futuramente uma das minhas aquisições. Mesmo com a minha lente 18-55mm consigo fazer algumas coisas que gosto.
Abaixo umas fotos que tirei macro. Acesse também o meu blog, onde consta uma pasta só de detalhes.
http://soniabittencourt.blogspot.com

O olhar fotográfico


Gosto muito do tema, "olhar fotográfico", pois é o que faz a diferença no momento de tirar a foto. Chego ao êxtase quando consigo fazer uma foto que foi fruto da minha observação, da minha percepção e não algo pronto.
Sei que na minha profissão não tem como eu fugir das "poses", que são as fotos de eventos onde as pessoas se juntam para tirar aquela tradicional foto, mas a minha veneração mesmo é pelas fotos nada convencionais.
A liberdade para analisar a cena e tirar a foto, seja da expressão das pessoas de diversas etnias, seja de uma escultura ou natureza é muito gratificante.
Selecionei algumas fotos que tirei e me senti muito feliz quando as fiz. Visite também o meu blog onde contém todas as fotos que tirei.




Abaixo trechos de um texto escrito em 2007 pelo fotógrafo Ivan de Almeida sobre o olhar fotográfico e que achei muito interesante.
"De conversa em conversa, os assuntos vão surgindo. Conversando com um amigo fui procurar uma imagem da escultura do Henry Moore chamada O Rei e a Rainha Sentados que vi aqui no Rio no Paço Imperial. Procurando, caí em um artigo do Artur Rozestraten no site Vitruvius sobre o desenho e nesse artigo há um comentário sobre coisas ditas pelo Henry Moore atribuindo ao ato de desenhar o condão de romper a passividade do olhar, sua acomodação.
Sempre encontrei muitas semelhanças entre desenhar e fotografar, e ao ler esse artigo ele deu conta de algo que eu percebia, mas nunca definira ou delimitara: que ao fotografar é exatamente isso o que acontece, o abandono do olhar sem ver, do olhar utilitário e automático por nós usado para nos movermos e atuarmos no mundo. Fotografar impõe um olhar analítico, um olhar selecionador, um olhar julgador e não um olhar distraído.
Desenho desde menino. Fotografo desde adolescente. Quem desenha conhece bem o fenômeno de errar as proporções da coisa desenhada. Qual a razão para isso? Uma das razões é exatamente o foto do olhar não estar sendo usado analiticamente. A falta de análise, quando desenhamos algo que está na nossa frente, é a verdadeira responsável pelos erros de proporção. Não é errado dizer: aprender a desenhar é aprender a analisar as formas. Quando o desenho é ensinado sistematicamente a alguém, grande parte do ensinamento consiste em processos de análise, em métodos para avaliar as medidas relativas de alguma coisa como está sendo por nós vista, métodos de analisar as inclinações das linhas dos objetos, métodos de decompor um objeto em formas mais simples.
Nos últimos dez ou quinze anos algumas técnicas novas foram usadas para evitar o olhar preguiçoso e forçar a análise, e essas técnicas são chamadas "desenhar com o lado direito do cérebro". Uma dessas técnicas consiste em colocar um objeto de cabeça para baixo para ser desenhado, pois ao fazer isso o desenhista não pode apoiar-se na representação convencional do objeto e é obrigado a realizar um esforço analítico.
E na fotografia? A mesma coisa acontece na fotografia, mas fica um pouco ocultada pelo fato da câmera "desenhar bem". De fato, qualquer fotografia feita em modo automático, por exemplo, apresenta um desenho do objeto fotografado convincente, correta sob o ponto de vista da representação convencional. Enquanto no desenho a disciplina do desenhista, o rigor de sua análise determinam a correção da representação, na fotografia a correção da representação parece obtida desde sempre, ela é quase a plataforma mínima da fotografia.
Mas a coisa ressurge com outro nome. Os fotógrafos criaram um conceito mais ou menos impreciso e o nomearam "Olhar Fotográfico". O nome é muito bom, mas a compreensão do que seja nem tanto. Esse olhar fotográfico é normalmente tido pelos fotógrafos como uma espécie de dom ou de talento, mais ou menos desenvolvível com a prática mas aparentemente uma instância distinta dos ensinamentos de técnica operativa da câmera fotográfica e da técnica de composição. Esse olhar fotográfico imaginado seria, para os que pensam assim, algo capaz de superar totalmente a técnica compositiva (vista como uma muleta para quem não tem o olhar fotográfico) e algo apenas instrumentalizado pela técnica operativa, essa um saber inerte, passivo, sem capacidade de criar lógicas visuais mas tão somente servir ao olhar fotográfico.
O bom nome, como veremos mais tarde, termina assim sendo um biombo ocultando as questões verdadeiras, quais sejam o relacionamento das instâncias técnicas com o ato fotográfico e, principalmente, a educação do fotógrafo para superar a preguiça do olhar. É como se o tal Olhar Fotográfico fosse inato ou algo da personalidade e destacado da prática da fotografia, algo pessoal que, de repente, havendo uma câmera e uma técnica, aflorasse, mas sempre estando latente e pronto antes mesmo da experiência fotográfica. É assim, aliás o pensamento majoritário sobre as artes, algo da esfera do dom e não da técnica ou do trabalho. Algo que é inspiração.
Contudo, assim como aprendemos a desenhar treinando em nós uma maneira de analisar a cena e traduzi-la em uma convenção bidimensional de representação, e essa análise é muito bem definida em seus procedimentos consistindo em medir, comparar, avaliar tamanhos relativos e inclinações, e sobretudo, evitar que o olhar preguiçoso empregado na vida normal contamine o desenho, aprendemos também o Olhar Fotográfico fotografando e treinando como analisar a cena em função da representação desejada. Na verdade, adquirimos o Olhar fotográfico quando aprendemos a olhar para as coisas como uma câmera fotográfica; analisando o DOF, analisando um mundo contido em um retângulo definido, analisando a luz e a reação da superfície sensível a ela. Nosso pensamento produz um prognóstico da captura.
O olhar fotográfico é inseparável dos atos analíticos que empregamos para definir a fotografia. Ele não tem outra natureza a não ser a antevisão dos atos fotográficos a partir de uma compreensão do aparelho. A relação entre Olhar Fotográfico e técnica fotográfica ou técnica de composição é uma relação como a cara e a coroa de uma moeda. Não é possível fazer uma moeda só com um lado. Não existe o Olhar fotográfico sem a introjeção da experiência fotográfica e sem o ato de análise fotográfica. É como um dado. Podemos olhar o dado de seis lados diferentes, mas termos somente o dado como coisa completa de seis lados do mesmo objeto. Experiência fotográfica (técnica) e Olhar fotográfico são a mesma coisa, somente que cada uma dessas expressões simboliza uma categoria analítica. Mas de fato o tal olhar acontece como uma conjugação de escolhas técnicas, e é adquirido pela experiência de fazer escolhas técnicas até o ponto em que sem uma câmera na mão podemos saber como uma câmera, com uma determinada lente, capturaria um assunto. Diversas estruturas formais da fotografia são estranhas à vista humana desarmada; desfoques, silhuetas, DOF curto, perspectiva rectilinear, nada isso é nosso. Tudo isso é aprendido pelo uso da máquina ou pela contemplação do universo de imagens fotográficas circulantes no mundo. Aprendemos a fotografar vendo fotografias e entendendo sua forma de fazer. Consta que o maior de todos, o Henry Cartier-Bresson, costumava olhar suas provas de cabeça para baixo para não ser perturbado pela coisa retratada ao analisar a composição. Olhando de ponta-cabeça ele via menos a coisa –o referente- e mais o jogo visual de linhas, massas claras e escuras, etc. É muito interessante como isso guarda semelhança com o desenho "com o lado direito do cérebro". Separa a representação da análise formal tem sido, para todas as gerações de artistas visuais, o grande desafio. A fotografia é feita de um objeto objeto, mas constitui uma coisa própria, regida por leis próprias, e olhar fotográfico é análise formal, é tornar consciente a percepção visual, e aplicar essa consciência ao enquadrar o mundo no retângulo".

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Cartier-Bresson: O olhar do século 20


''FOTOGRAFAR É COLOCAR NA MESMA LINHA DE MIRA, A CABEÇA, O OLHO E O CORAÇÃO.'' Henri Cartier-Bresson (1908-2004) O legendário fotógrafo Henri Cartier-Bresson, que viajou pelo mundo por mais de meio século capturando o drama humano com sua câmera, morreu no último dia 3 de agosto de 2004 (terça-feira), aos 97 anos, em l'Ile-sur-Sorgue, na zona rural de Vaucluse, região Sul da França. Cartier-Bresson fotografou para as revistas Life, Vogue e Harper’s Bazaar e seu trabalho inspirou gerações de fotógrafos. Cartier-Bresson tornou-se um patrimônio nacional, embora fosse contra ser fotografado e dar entrevistas. Enquanto sua fama internacional foi gerada por exibições e publicações pelo mundo todo, Cartier-Bresson ganhou reconhecimento por dois documentários que fez sobre assistência médicas às pessoas fiéis ao governo durante a Guerra Civil Espanhola e sobre prisioneiros franceses de guerra que retornaram para casa no final da Segunda Guerra Mundial. Com seu senso particular de tempo e intuição, Carier-Bresson capturou a presença de lugares e culturas, diferente de William Faulkner e dos revolucionários chineses. Ele desprezou fotógrafos arranjados e ambientes artificiais e disse que os fotógrafos deveriam fotografar com precisão e de forma rápida. Seu conceito de fotografia estava centrado no que ele descrevia como "o momento decisivo", o momento em que se evoca uma significância final de uma situação, onde os elementos externos ficam perfeitamente no lugar. Cartier-Bresson fotografava com a Leica, a silenciosa das câmeras, trabalhando somente com filme preto e branco, e notavelmente sem flash. Colocar um objeto sob luz artificial, ele disse uma vez, era uma maneira certa de destruí-lo. Ele também era contra o corte das fotografias, dizendo que isso diluía o significado delas. Texto retirado do site pitoresco. Abaixo algumas fotos do nosso mestre.

Efeitos usando velocidade baixa e alta


Depois que consegui fazer uma foto de cachoeira com velocidade baixa, passei a não achar mais tão interessantes as fotos de "cachu" com efeito congelado. Assim como a abertura do diafragma, a velocidade controla a quantidade de luz que chega no sensor - sempre com consequências que usamos de forma criativa. Algumas delas são:
Congelamento
Quando usamos uma velocidade alta, acima de 1/60, por exemplo, conseguimos captar objetos que estão se movimentando como se estivessem parados. Veja acima. Movimento
Quando usamos uma velocidade baixa, tipo 1/20, tudo que está em movimento começa a ficar embaçado. Assim conseguimos ter essa impressão de movimento da cena. Veja acima.
É interessante você fazer algumas fotos com velocidade baixa de animais ou pessoas quando elas estiverem em movimento, porque a sua foto sairá do convencional e com isso, ficará mais criativa e interessante. Outra dica, quanto mais a velocidade do obturador estiver baixa mais chances das fotos saírem tremidas e talves possa comprometer um pouco o efeito desejado, por isso aconselho a usar um tripé, dessa forma a qualidade do efeito sairá bem melhor. Experimente!
Abaixo, algumas fotos que tirei com velocidade do obturador baixa.
Show do cantor Maurício Tizumba.
Veja como as suas mãos e a sua baqueta estão borradas.
Parque Guanabara - Belo Horizonte - MG Roda gigante maluca! Parece até uma nave espacial! Tentativa de fazer o efeito "panning".
(Irei explicar na próxima postagem). Essa é a minha preferida! Muito doido!

Fotos de ondas gigantes


Outro dia recebi essas fotos abaixo de um amigo. Achei interessante porque não é qualquer um que consegue tirar essas fotos, pois são de exclusividade dos surfistas. As fotos são feitas pegando ângulos inusitados e possui cores e texturas fantásticas. Um pouco da história desse fotógrafo: Um ex-surfista americano agora se dedica a uma atividade inusitada: fotografar ondas de dentro delas. Clark Little, de 39 anos, começou a fazer as imagens depois que sua mulher manifestou o desejo de ter uma foto para decorar a casa do casal, no Havaí. Há dois anos, ele vive do dinheiro que ganha com a venda das fotos."O mar é minha segunda casa e eu amo o que faço", disse Little. "Não existe para mim aquela sensação de encarar o trabalho como uma obrigação."Arremessado. O fotógrafo conta que para obter as melhores imagens, ele utiliza uma câmera capaz de obter até dez fotos por segundo. As ondas que ele encara variam entre 90 cm e 4,5 m. Muitas vezes, ele chegou a ser arremessado a até 10 m de distância de sua localização original."Sempre existe um risco para mim, por conta da força e tamanho das ondas. Mas minha experiência como surfista me deixa à vontade para encarar as ondas sem medo", afirmou. Abaixo as fotos do surfista Clark Litte.

Focar e desfocar elementos na fotografia


Quando você deseja realçar um objeto nada melhor que desfocar o fundo, pois o elemento principal ficará em destaque e a sua foto terá um efeito mais agradável. Neste caso você terá uma pouca profundidade de campo, e, do contrário, quando quer uma grande profundidade de campo, todos os objetos ficarão nítidos.
Tudo depende de como você quer que a sua foto saia. Para quem tem a maquina fotográfica DSLR (profissional ou semi profissional) existem três fatores que propiciam esse desfoque: a abertura da lente (quanto mais aberta, menor a profundidade de campo, maior o desfoque), a distância focal da lente (as teles tem menor profundidade de campo e portanto são mais propícias ao desfoque) e a distância entre o modelo e o fundo (quanto mais longe o fundo estiver do modelo, maior o desfoque).
Já numa máquina compacta, que geralmente não tem ajustes de abertura de diafragma, pode-se fazer o seguinte: colocar na função macro e tentar fotografar o mais perto possível do objeto principal, mantendo-o, é claro, dentro do enquadramento.
Veja abaixo a foto que tirei na qual me aproximei do objeto e usei o diafragma baixo, 5.6. O visual da foto ficou bem mais bonito que se tivessem todas as áreas nítidas.
F/5.6
Quando quero deixar vários elementos nítidos, por exemplo, na paisagem, é preciso uma grande profundidade de campo, podendo-se assim fechar o diafragma. Veja abaixo um exemplo.
F/14
Enfim, não existe uma regra básica e por isso, experimente, brinque e use a sua imaginação para focar e desfocar tudo o que quiser. Veja abaixo os meus experimentos.
F/4.5
Focado na frente (pé), desfocado atrás

F/5.6
Desfocado na frente (madeira), focado atrás

F/5.6
Focado na frente (madeira), desfocado atrás

F/5.0
Desfocado na frente (modelos), focado atrás
F/5.6
Desfocado na frente, focado atrás

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Luz e o grafismo

Hoje resolvi brincar com a luz e fazer uns grafismos... Só para lembrar... Grafismo é uma técnica usada para criar imagens abstratas e com composições geométricas. Geralmente são fotos de forte apelo gráfico.
A criação de grafismos é muito útil para exercitar a composição e o enquadramento em fotografia. O legal dessas fotos é que você pode viajar nos elementos "comuns" e criar novas formas geométricas aos objetos.
Abaixo alguns testes que fiz:


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Curiosidade: Fotos famosas em Lego


"Você não precisa ser um sábio para desenvolver sua criatividade, basta começar pelo discernimento de combinar as coisas certas, dando-lhes harmonia." (Ivan Teorilang)
Mike Stimpson é um fotógrafo inglês muito criativo. Ele criou uma série de reproduções de fotos famosas feitas com peças de Lego. Ele disponibilizou também uma foto de como ele montou o cenário. Veja abaixo:
Bastidores

Reprodução da foto de 1989 "O rebelde desconhecido"
Foto de Cartier Bresson
Foto de 1945 "Aumentar a bandeira em Iwo Jima" 
 


Reconheceu alguma dessas fotos? Mais fotos podem ser vistas no blog do fotógrafo.