Tem seu próprio antídoto
contra a sucessão dos dias.
E nunca lamenta aquilo que não é.
Aparentemente seus cabelos embranquecem,
e o corpo curva-se ao inevitável,
assemelhando-se a todos os mortais.
E finge envelhecer comigo,
só para não me deixar constrangida.
No entanto,suas doces palavras
ditas em momentos inspirados
é o néctar que fica…
o aroma que nunca se esvai.
Em todos os tempos,fala-me
sempre com a mesma linguagem
seduzindo-me o espírito.
Jamais deixando meus braços vazios.
Mas, quando pronuncio seu nome, retrai-se.
Prefere ser aquele sentimento oculto
que denominado, perde seu poder.
Assim,termino aqui, sem indentificá-lo,
embora a todos seja tão óbvio
como amanhã será, o amanhecer.
autor desconhecido
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