Dizia a esfinge:”Decifra-me ou te devoro”.
Diz o mundo agora: “Decifrando-me ou não,
com certeza te devorarei”.
Tal afirmação poderia levar
ao mais profundo desencanto
não fosse a outra questão que se impõe
a um mundo que tudo parece ter vivido
e que tudo parece saber.
Um novo desafio espera-nos.
Antes, eram as figuras eternas
que nos falavam enigmaticamente,
e sem nenhuma pressa aguardavam
por nossas respostas.
Agora, é o tempo, que como um vendaval
passa diante de nossos olhos.
E, impaciente, desloca-se,
sem pedir respostas.
Talvez espere de nós apenas
as perguntas certas…
autor desconhecido
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