Porque não temos tudo o que desejamos?
O que estamos acostumado a chamar de D-us, para o cabalista, significa uma superconsciência emanadora, cuja natureza é o absoluto desejo de doar, compartilhar e influenciar. Nada que se faça altera sua natureza. Sua emanação se expande ao infinito e preenche absolutamente tudo, sem limites. A emanação é a Luz do Mundo Infinito, que pode ser traduzida como plenitude, ou seja, tudo o que precisamos para nossa existência. No instante inicial da Criação a Luz do Mundo Infinito iniciou um movimento contínuo de expansão irrigando toda a existência. Portanto, tudo o que precisamos e desejamos em nossas vidas já foi emanado, e está à nossa disposição. Mas porque não temos tudo o que desejamos?
Antes mesmo da formação do mundo físico a consciência humana já existia, este momento anterior é conhecido como Gan Eden (Jardim do Edem), uma dimensão espiritual onde nossa consciência experimentava a plenitude absoluta, mas isso teve seu efeito colateral: a falta de propósito. O sentido da existência foi tomado pelo ócio, uma inércia em oposição à natureza da Luz, o movimento permanente. Então ocorreu o ocultamento dessa Luz, não que deixasse de existir, mas deixamos de percebê-la em abundância, por assumirmos uma natureza distinta.
A consciência se fragmenta ao perceber a dualidade, presença e ausência da Luz, e neste estado ilusório surge o medo que reforça o sentimento de ausência.
O medo é responsável pela ansiedade e todas suas consequências, e cada vez mais nos distancia da percepção da plenitude. A humanidade passou a viver num constante conflito para ajustar seu desejo com a existência. Enquanto o medo persistir, o conflito não será dissolvido, e a consciência permanecerá num estado de escravidão e cegueira.
As meditações desta semana nos ajuda a despertar a visão espiritual, ou seja a percepção da Luz em todos os momentos, e remover o estado de aprisionamento de nossa consciência
Academia de Cabala
fonte :http://reikilibrese.blogspot.com.br/
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