Fotografia é minha vida!

"Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o "congelamento" de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual. Fotografar é um modo de comunicar e informar. Seguindo o raciocínio, a linguagem visual fotográfica além de ser mais forte não é determinada por uma língua padrão, não precisando assim de uma tradução, uma vez que o diferem são as interpretações." (desconheço o autor)"

terça-feira, 2 de maio de 2017

DICAS DE COMO INTERPRETAR OS DESENHOS INFANTIS


Ao desenhar, a criança conta sua história, seus pensamentos, 
suas fantasias, seus medos, suas alegrias, suas tristezas. 
No ato de desenhar, a criança age e interage com o meio, 
seu corpo inteiro se envolve na ação, traduzida em marcas 
que a mesma produz, se transportando para o desenho, modificando 
e se modificando. Através do desenho, conta o que de melhor lhe 
aconteceu, demonstrando, relembrando e dominando a situação. 
O conhecimento das etapas evolutivas do desenho infantil fornece ao
 educador mais um instrumento para compreender as crianças. 
Somando esse conhecimento à análise constante dos seus trabalhos e 
considerando sempre o significado mais profundo do ato de desenhar 
como expressão de idéias e sentimentos, o educador poderá orientar 
suas ações pedagógicas relacionadas às atividades de desenho 
elaborando propostas de trabalho que incorporem as atividades 
artísticas, as quais não precisam ser espontâneas das crianças. 
O fato de ser escolhida pelo educador não tornará essa atividade 
expressiva. 

Interpretando os desenhos

Posição do desenho – Todo desenho na parte superior do papel, 
está relacionado com a cabeça, o intelecto, a imaginação, a curiosidade 
e o desejo de descobrir coisas novas. A parte inferior do papel nos 
informa sobre as necessidades físicas e materiais que pode ter a criança.
 O lado esquerdo indica pensamentos que giram em torno ao passado, 
enquanto o lado direito, ao futuro. Se o desenho se situa no centro do
 papel, representa o momento atual.
Dimensões do desenho -  Os desenhos com formas grandes mostram
 certa segurança, enquanto os de formas pequenas parecem ser feitas 
por crianças que normalmente precisam de pouco espaço para se 
expressar. Podem também sugerir uma criança reflexiva, ou com falta 
de confiança.

Traços do desenho -  Os contínuos, sem interrupções, parecem 
denotar um espírito dócil, enquanto o apagado ou falhado, pode revelar 
uma criança um pouco insegura e impulsiva.
A pressão do desenho - Uma boa pressão indica entusiasmo e vontade
. Quanto mais forte seja o desenho, mais agressividade existirá, 
enquanto as mais superficiais demonstra falta de vontade ou fadiga 
física.
As cores do desenho – O vermelho representa a vida, o ardor, o ativo;
 o amarelo, a curiosidade e alegria de viver; o laranja, necessidade de 
contato social e público, impaciência; o azul, a paz e a tranquilidade; 
o verde, certa maturidade, sensibilidade e intuição; o negro representa
 o inconsciente; o marrom, a segurança e planejamento. É necessário
 acrescentar que o desenho de uma só cor, pode denotar preguiça ou 
falta de motivação. 
guiainfantil.com
AÇÕES PEDAGÓGICAS
Coloque o desenho para a criança através de:
uma história bem contada; 
um passeio;
algo ocorrido em sala de aula;
uma brincadeira;
faz de conta;
jogos;
cantigas etc.
Tipos de desenho:
Desenho livre ou espontâneo
O objetivo é que as crianças tenham um momento livre criação a partir
 do seu próprio repertório e da utilização dos elementos da linguagem 
que trabalhamos em sala de aula. O professor não deve intervir, no
 entanto, em alguns casos quando o desenho é repetitivo é importante
 propor que ela faça algo diferente.
Desenho a partir de uma apreciação
Essas apreciações contribuem para ampliar o repertório de imagens,
 observar e identificar imagens diversas, conhecer a diversidade de 
produções, ampliar seu conhecimento de mundo e de cultura. Esse tipo 
de desenho contribui para que as crianças deixem de lado as figuras 
padrões e percebam que existem muitas possibilidades de representar 
determinada coisa.
Desenho com interferência
Essa intervenção pode ser um traço, uma linha, uma colagem, parte de
 um desenho. O tamanho do papel também serve como suporte para a
 interferência, formados variados também.
Desenho temático
Neste desenho o professor determina o tema como brincadeira, família,
 autorretrato, personagens de histórias etc
Desenho gêmeo
É a cópia de um outro desenho de um amigo. Um desenha e o outro 
copia.
Desenho de observação
Esse desenho não se trata de uma simples cópia, mas a observação de 
detalhes que o fará aprender a desenhar coisas que não sabiam.
Desenhos de memória
Nesse desenho a criança representará algo guardado em sua memória 
como algum evento ou situação passada.



BÉDARD, Nicole. Como interpretar os desenhos das crianças. Editora Isis: São Paulo, 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário