Fotografia é minha vida!

"Fotografar é uma maneira de ver o passado. Fotografar é uma forma de expressão, o "congelamento" de uma situação e seu espaço físico inserido na subjetividade de um realismo virtual. Fotografar é um modo de comunicar e informar. Seguindo o raciocínio, a linguagem visual fotográfica além de ser mais forte não é determinada por uma língua padrão, não precisando assim de uma tradução, uma vez que o diferem são as interpretações." (desconheço o autor)"

sábado, 24 de julho de 2010

Como fazer montagens perfeitas

Como fazer montagens perfeitas

Como fazer montagens perfeitas

Certo. Uma das coisas mais legais de brincar no photoshop, além de tirar aquelas malditas espinhas que cismam em aparecer quando o flash é disparado, são as montagens! Mesmo que seja só de brincadeira, para zoar alguém ou até mesmo para treinar seus dotes enganophotoshopísticos de manipulação de imagens, ou ainda para um futuro (ou presente) profissional. Independente do motivo, o que importa é um resultado convincente (como nesta imagem acima, dá para imaginar que é uma montagem?) e, para isso, precisamos prestar atenção a alguns detalhes importantes. Quer saber quais são? Então acompanhe nossas dicas em MAIS. ;)

O Photoshop é, sem dúvida, o programa queridinho na hora de se falar em imagens mas, mais do que isso, ele é a ferramenta correta para se trabalhar nestes casos. Então, ao trabalho!

O primeiro passo para um resultado convincente é que as imagens que escolher para sua composição devem ser bem reais, ou seja, elas precisam parecer uma fotografia de verdade e também devem ter alguma semelhança entre si (para dimunuir as dúvidas se a imagem é de verdade ou de mentirinha). Por exemplo, aqui temos um rapaz com roupa de frio e uma imagem aparentemente de algum lugar frio. Pronto! São semelhantes e a posição do rapaz se encaixa no contexto da outra foto. Viu? Não é tão difícil.

Ok. Para começar, vamos utilizar apenas duas fotos para treinarmos. Ah! Fotografias de corpo inteiro são um pouco mais fáceis de se fazer montagens pois podemos manipular com mais precisão a perspectiva em relação ao fundo.

Agora, uma coisa de extrema importância - e um tanto óbvia depois que a gente se dá conta disso - é deixar as duas fotos com a mesma coloração e iluminação. Esse é o grande segredo de uma montagem perfeita. Mas para facilitar o seu trabalho, é interessante que você já procure fotos que sejam compatíveis nestes termos. ;)

Bom, após recortar o modelo (com a "pen tool" - caneta - ou alguma ferramenta de lasso, por exemplo), posicione-o no ambiente tomando cuidado com as proporções. Então vamos aos ajustes:

Primeiro definimos de onde virá a luz, no caso, o rosto do rapaz está mais iluminado então o resto do ambiente deve acompanhar isto. Note que as duas fotos já são bem compatíveis, pois o fundo não tem predominância de luz partindo de nenhum lugar, o que vai facilitar bastante o trabalho (e você, com certeza vai preferir isso! =D)

Ao desaturar (Imagem> Ajustes> Desaturar) as duas imagens, deixamos ambas com a mesma "cara". Também foi feita uma redução da saturação em -44. O resultado é esse aqui (já dá pra enganar que os dois estão realmente no mesmo lugar, né?):

Agora, para criar um efeito legal, vamos escurecer o fundo (aqui foram utilizadas as "curvas", mas você pode fazer do seu jeito também) para deixar o modelo mais evidente - o que também diminui a percepção do corte em volta da imagem do rapaz. Uhu!

Para brincar com a luz, utilize o "gradiente radial" em uma nova camada, como máscara e o posicione como preferir. Neste caso, posicionamos do lado esquerdo do fundo para dar a impressão de que o sol está batendo ali - pois já definimos anteriormente de onde viria a luz.

O resultado é sutil, mas compare com a imagem anterior e notará a diferença. Depois disso, mais alguns ajustes de brilho e contraste e ainda precisamos ajustar as sombras.

Selecione a camada do modelo com o control e crie uma nova, pintando de preto. Utilize o "blur" numa intensidade moderada para causar o efeito nebuloso. Agora é só posicionar a sombra atrás do modelo e cuidar da perspectiva utilizando a "transformação livre" (atalho: ctrl+t).

Para finalizar, utilize a propriedade de camada "soft light" ou "multiply" e aumente a transparência da sombra - para ficar mais real. Aqui deixamos em 54%. Ah! Também pinte um pouco de sombra onde os pés dele tocam o chão:

Certo. Finalizamos a parte das sombras mas ainda precisamos de pequenos ajustes na iluminação (ah, sim, Photoshop exige muita paciência e perseverança se você se preocupar com um resultado redondo).

Precisamos deixar a parte superior do modelo mais clara (onde bate a luz) e a inferior mais escura. Para isso, duplique a camada dele e, em uma clareie-o com o "brilho e contraste" (aqui foi utilizado o brilho em 65) e utilize a máscara e o "gradiente linear" para deixar visível apenas a parte superior. O mesmo processo, só que escurecendo, você faz e deixa visível na parte inferior. Ufa!

Como já dissemos aqui: os detalhes fazem toda a diferença. Então vamos dar a sensação de foco em nossa composição. Para isso, crie uma nova camada e, com o "gradiente radial", damos o foco na área principal - com um grande círculo. Depois, ajuste o modo da camada em "soft light", com opacidade de 80%. O resultado é lindo *_*:

Pronto! Você já está craque em brincar de luz e sombra. Agora você pode se divertir à vontade com as cores e criar o efeito que achar conveniente. Veja alguns resultados que podem ser obtidos através da montagem que acabamos de ver:

Magnífico! Além de super profissional.

Lembre-se que o Photoshop tem vários caminhos para chegar a resultados iguais (ou semelhantes). Isso que acabamos de contar é um jeito de fazer as coisas, talvez você conheça outras formas. O importante é pegar a essência dos detalhes de iluminação e cor para obter resultados mais precisos. Agora é só arrasar! E não esqueça de mostrar o resultado pra gente! o/ [Abduzeedo]


14:54 - 22 de Julho de 2009
Enviado por Tassia Dias
17663 leituras -

Guia de poses da revista Técnica e Prática


Dando continuidade, reproduzi o guia de poses da edição número 9 e 10, da Técnica & Prática. Elaborado pelo fotógrafo Newton Medeiros, compõem uma série de matérias a respeito de como fazer um book, dicas de montagem de estúdio, composites, álbuns, entre outras dicas.

Na edição 9, o fotógrafo utilizou um esquema de luz, que particularmente gosto muito. No qual a transição da luz é suave, com ângulo de cobertura bem amplo e com sombras bem leves.
Newton, na “quarta aula de book”, bateu na questão do fundo para estúdio. Eu já emprovisei fundos com todo tipo de material. A idéia do fotógrafo foi mostrar que é possível criar fundos versáteis e de baixo custo. Bem ao jeito brasileiro!

Para quem gosta de fotografia de moda e book, as reportagens assinadas por Lívia Capeli, são uma excelente dica para uma iniciação consistente. Segredos da fotografia de book são revelados numa boa. E como o próprio Newton revelou num antigo artigo, não é nada muito complicado ou impossível. Resumidamente basta que envolva três regras: ser reto, direto e que mostre a modelo como ela é. Sopa!

“Um mergulho no universo fotográfico”



O mercado de livros de fotografia cresceu muito. Pra quem precisa garimpar muito para conseguir um livro de fotografia, hoje vai encontrar inúmeras publicações. É um mercado em expansão com fotógrafos e profissionais da área escrevendo sobre os mais variados assuntos.

Destaque para dois títulos que vi disponíveis pela Editora Photos. O livro “Direção de Modelo para fotógrafos”, de De Billy Pegram; “Guia de iluminação para fotógrafos”, de Bill Hurter e “A arte de fotografar crianças”, de Tamara Lckey.

Ensaio - Passeio ao cemitério










O guardião

É claro que você é um número no recenseamento. Se é católico recebe um número de batismo. No Registro civil ou religioso você é numerado. Se possui personalidade jurídica tem. E quando a gente morre, no jazigo, tem um número. E a certidão de óbito também.Nós não somos ninguém? Protesto. Aliás é inútil o protesto. E vai ver meu protesto também é número. Trecho do texto "Você é um número", de Clarice Lispector.


Vulnerabilidade





Aqui até as flores morrem...

Revista Studium


> A barriga do arquiteto e o fotográfico expandido
Gilberto Alexandre Sobrinho

> Cinema, corpo e fotografia: estudos contemporâneos
Wilton Garcia

> La Jetée e Memento: lembrar para esquecer
Andreas Valentin

> Sobre as fotos proibidas de Robert Mapplethorpe
Mauricius Martins Farina

> A prova: ensaio sobre a incompletude
Ronaldo Entler

> Da Fotografia ao Cinema: os fotofilmes de Marcello Tassara
Érico Elias

> O olho que vê
Iara Lis Schiavinatto

A equipe Studium aguarda sua visita e agradece sua companhia nesses nossos quase 10 anos de existência.

http://www.studium.iar.unicamp.br/

A luz perfeita



É o mais recente lançamento da editora Photos o último manual para fotógrafos de qualquer nível de conhecimento. O livro “A Luz Perfeita - Guia de Iluminação para Fotógrafos”, de Bill Hurter, editor da revista Rangefinder e com mais de 25 anos de experiência na fotografia, organiza esse guia definitivo sobre um fundamento essencial para os iniciantes e profissionais: a iluminação. Para tanto, Hurter reuniu trabalhos de 53 fotógrafos, onde são abordadas detalhadamente as diversas formas de iluminação capazes de produzir imagens inesquecíveis. E quem organiza o prefácio da edição brasileira é outro renomado fotógrafo publicitário e professor de Fotografia e Photoshop, Brasilio Wille. A respeito da obra, Brasilio comenta “atende o fotógrafo iniciante, aprimora o intermediário e relembra pontos importantes para os fotógrafos seniores”.

Pré-venda no site da Editora Photos: www.editoraphotos.com.br
Ou através do telefone: 0800 643 5386
De R$105,00 por R$89,00 (+frete)

Ego em foco


Interessante assunto sobre comportamento e fotografia na reportagem de Chico Felitti, para o jornal Folha de São Paulo (16/11), na qual discute sobre a geração que é louca por autorretratato e busca saber o porquê de jovens se fotografarem tanto.

“Descobrir quem são”. Essa é a opinião da antropóloga Carmen Rial, ouvida para a matéria, a respeito dessa galera. Ela ressalta que nunca a imagem foi tão importante para fazer parte de grupos. “A foto de si serve para dizer ‘estive lá’ ou ‘estive com eles’”, diz Rial, que é coordenadora do Núcleo de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina.

O que pode ser visto na própria história da fotografia e respectivamente a história do retrato. No livro Identidade Virtuais – uma leitura do Retrato Fotográfico, de Annateresa Fabris, a autora perpassa pontos relevantes da função social do retrato. Do retrato aristocrático que buscava inscrever o indivíduo no tempo e na continuidade das gerações ao ideal burguês para atestar sua personalização através de esteriótipos sociais para buscar uma identidade e afirmação.

Mesmo nos primórdios da fotografia, sua popularização, se é que podemos chamar assim, se deu através do retrato e do processo iniciado por Disderi com o retrato em formato de cartão de visita, o que viabilizou a redução de custos. Assim, não só a aristocracia ganhou o direito do atestado de existência, mas a burguesia também em ascensão. Hoje, após o boom das câmeras digitais, o que trouxe também um novo ‘baixar de custo’ na produção fotográfica, grupos sociais se juntam, principalmente na internet. Orkut, Facebook, e afins, são o ponto de encontro para essa ‘autoafirmação’.


Um ponto curioso nesse jogo de vaidade da juventude é que a pose ainda predomine, por mais que eles finjam ser tudo ‘meio natural e espontâneo’. Cada um procura idealizar um personagem e mostrar-se da melhor maneira. Ou melhor, ficar mais bonito possível. De acordo com matéria, de Felitti, há comunidades no Orkut que só admitem usuários “especiais”. “Gente bonita”, disse um entrevistado.

Nessa onda de ganhar suas quinze fotos de fama, como reforça o jornalista num trocadilho, quem ganha é a indústria da fotografia. Nunca na história se vendeu tanta câmera fotográfica. Dos modelos mais básicos aos mais profissionais. Com isso a fotografia foi parar até no celular! E para acompanhar essa onda autorretrato, as câmeras estão vindo com visor LCD na frente.

A reportagem buscou dicas e opiniões de três profissionais: o fotógrafo J.R. Duran, da VJ Mari Moon e do cabelereiro de celebridades Marco de Biaggi. Das dicas e opiniões, gostei mesmo da proferida por J.R. Duran. “É uma estupidez enorme tirar autorretrato.”